FAB INTERCEPTA TRÊS AERONAVES EM ÁREA RESTRITA DURANTE CÚPULA DOS BRICS NO RIO
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(crédito: foto reprodução Força Aérea Brasileira) |
Postegem publicada às 06h49 desta segunda-feira, 07 de julho de 2025.
A Força Aérea Brasileira (FAB)
interceptou três aeronaves que invadiram o espaço aéreo restrito estabelecido
para garantir a segurança da Cúpula dos Brics, realizada ontem, domingo (6) e hoje segunda-feira (7), no Rio de Janeiro. Os aviões foram abordados por caças A-29
Super Tucano. As informações são da CNN.
As interceptações ocorreram no
sábado (5) e neste domingo, nos arredores do Museu de Arte Moderna (MAM), onde
acontecem os encontros entre chefes de Estado.
Aeronaves pertenciam à aviação
geral
Segundo o tenente-coronel
Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
(CGNA), as três aeronaves pertenciam à aviação geral e, após serem notificadas,
obedeceram às ordens da FAB para deixar a zona proibida.
“Eram voos que inadvertidamente
entraram, talvez por uma inobservância, isso está sendo investigado, e
escoltamos no sentido que saíssem das áreas previstas”, explicou o oficial.
Esquema de segurança semelhante
ao do G20
O esquema de segurança aérea da
cúpula segue os mesmos protocolos adotados durante a Cúpula do G20, em 2024. O
espaço aéreo foi dividido em três níveis de restrição, sendo o mais rigoroso um
raio de até 150 quilômetros a partir do centro do evento.
Nesse perímetro, estão proibidos
voos turísticos, agrícolas, acrobáticos, além do uso de drones e parapentes.
Quanto mais próximo do MAM, mais rígidas são as limitações.
FAB também possui caças F-5M
Há uma área de 10 quilômetros de
uso exclusivo das aeronaves envolvidas no evento e uma zona de cerca de 1.350 x
955 metros, entre o museu e o Aeroporto do Galeão, reservada exclusivamente
para helicópteros de resgate da FAB.
Durante a cúpula, além dos Super
Tucanos, a FAB também emprega caças F-5M armados com mísseis reais. A medida,
segundo o comandante de Operações Aeroespaciais, tenente-brigadeiro do Ar
Alcides Teixeira Barbacovi, tem como objetivo reduzir o tempo de resposta em
caso de ameaça real.
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Com informações da CNN Brasil
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