EXTRA! EXTRA! MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PEDE SUSPENSÃO DO CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO POR FALHAS APONTADAS EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), liderado por Esther Dweck, ainda não se manifestou pelo pedido do MPF - (crédito: foto reprodução)
Postagem publicada às 21h48 desta quinta-feira, 03 de julho de 2025.
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou um pedido de suspensão do segundo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a ser realizado neste 2025. O pedido, feito junto à Justiça Federal do Distrito Federal, aponta que o novo edital do certame, publicado na segunda-feira (30/6), não corrigiu falhas estruturais presentes na primeira edição e apontadas em Ação Civil Pública.
Procurado pelo Correio para comentar o pedido do MPF, o MGI
informou que "ainda não foi notificado pela Justiça Federal sobre qualquer
decisão nesse processo".
Em comunicado, o órgão alega que "a suspensão imediata
do concurso pode evitar prejuízos à efetividade da política de ações
afirmativas e aos candidatos cotistas". Segundo o texto, embora mencione a
ampliação do número de cotas raciais, o novo edital não oferece transparência
sobre os critérios utilizados no "sorteio de vagas para aplicação
proporcional das cotas raciais nos casos em que o número de vagas ofertadas for
inferior ao mínimo legal".
O recurso aponta ainda que o documento não explicita o
cadastro de reserva proporcional por modalidade de cota, o que dificulta o
acompanhamento dos resultados por parte dos candidatos.
As inscrições da segunda edição do CNU iniciaram na quarta-feira (2/7). Segundo a ministra Esther Dweck, do MGI, mais de 100 mil pessoas se inscreveram em menos de 24h após o início do prazo. Com provas objetivas marcadas para 5 de outubro, o certame oferece 3.652 vagas para 32 órgãos federais.
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Com informações da Correio Braziliense.
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