TONY GODOY CONVIDA PARA CONHECER O BALANÇO DO PRIMEIRO MÊS DA ATUAL GESTÃO DO PORTO DO FORNO DE ARRAIAL DO CABO

A Companhia Municipal de Administração Portuária chega ao fim do primeiro mês da atual gestão com a certeza de que muito trabalho há de ser realizado para que se alcance a excelência almejada.

A nova diretoria da COMAP assumiu em janeiro um Porto cheio de problemas e exigências pendentes junto à Receita Federal (RF) com áreas de armazenamento alfandegado sem cercas, câmeras de vigilância desativadas, outras em péssimo estado por falta de manutenção ou até mesmo a inexistência de câmeras em áreas importantes do Porto. Áreas do pátio serviam como depósitos de entulho (foto) e a cerca externa do quebra-mar estava jogada ao solo. Como primeiras medidas, as cercas foram refeitas, as câmeras já estão em pleno funcionamento e as que não existiam hoje estão monitorando as instalações do Porto. Uma equipe coordenada pela diretoria de operações retirou, ainda na primeira semana, todo entulho deixado pela administração anterior, bem como refez a cerca do quebra-mar. "As operações no Porto do Forno agora ocorrem dentro da normalidade e segurança", disse o diretor de operações da COMAP, Fernando Antônio da Silva, o Tonico.

A novidade agora na área de segurança do Porto, será a construção de um pórtico com cancela e roleta que vai delimitar a área alfandegada. O projeto já foi aprovado e está em fase de levantamento de custos.

Na área administrativa, problemas como: computadores sem quaisquer registros relativos ao Departamento de Recursos Humanos referentes à última gestão (estavam zerados); funcionários concursados e contratados com desvios de funções; salários defasados; funcionários com patologia grave fazendo trabalhos externos/serviços de rua; funcionário com indicação médica proibido de receber tratamento adequado durante o horário de expediente; mesmo com indicação médica para fisioterapia. O acordo coletivo de trabalho junto ao sindicato dos portuários do Rio de Janeiro, não foi celebrado na data base como manda a lei. O setor de RH ainda tomou ciência de diversos processos trabalhistas por falta e/ou atraso no pagamento de benefícios e obrigações patronais.

Algumas providências foram imediatamente tomadas pela nova administração do Porto como a adequação salarial, entendimentos com o sindicato para celebração de novo acordo coletivo de trabalho, funcionários com desvio de função realocados para seus lugares de origem e o mais importante dentro da humanização do Porto: tratar com dignidade o ser humano; o funcionário que tinha recomendação médica foi readaptado e autorizado a realizar o procedimento. .

Outros problemas graves foram encontrados pela nova gestão da COMAP, como processos de compras, licitação e contratos não encontrados, salvo alguns de folha de pagamento, férias, rescisão e adiantamentos. Os computadores dos setores de protocolo, compras e licitação foram apagados e bloqueados. Contratos de fornecedores sumiram, todos. O mesmo aconteceu com os processos licitatórios e os firmados entre as empresas parceiras e a COMAP. O pior ainda estava por vir, a antiga gestão deixou “sujar” o nome do Porto no SPC/SERASA com títulos protestados; criando assim, dificuldades para se adquirir material básico de consumo e contratação de empresas para prestação de serviços. O setor de Tecnologia da Informação (TI) com muito empenho conseguiu desbloquear programas (softwares) e os Computadores em tempo record. Com isso, os contratos de alguns fornecedores foram recuperados e a chegada de novos parceiros comercias do Porto é questão de tempo; além, é claro, do retorno de antigos parceiros portuários.

Colocar a casa em ordem é a meta e desenvolver o Porto de maneira eficiente e sustentável é palavra de ordem da nova diretoria. Reuniões importantes com o Presidente Renato Vianna estão sendo realizadas diariamente. Vencer as dificuldades e exigências não cumpridas, é apenas o primeiro passo de uma nova história na COMAP.

Por: Tony Godoy, Jornalista e coordenador de comunicação da Empresa Porto do Forno - Arraial do Cabo.