Deu no Blog da Renata Cristiane: Bernardo Ariston nega união pelo nome de Alfredo e chama Paulo Melo de ditador.
O presidente do PMDB de Cabo Frio, Bernardo Ariston, não foi à reunião que trouxe alguns dos principais nomes do PMDB do Rio de Janeiro, que vieram declarar apoio ao Alfredo Gonçalves.
O Bernardo reafirmou que vai bater chapa na convenção do ano que vem, mesmo depois do encontro de lideranças, nessa manhã de sexta-feira (9/12), no Hotel Malibu, em que centenas de pessoas estiveram presentes, dentre elas, os caciques Paulo Melo (presidente da Alerj) e Jorge Picciani (presidente do PMDB no Rio).
A ausência dele percebida por muitos, inclusive questionada, indiscretamente, por Néia do Itajurú, provocando uma "saia justa" no momento que Paulo Melo pegou a palavra.
Ao ser perguntado, o presidente do PMDB de Cabo Frio foi direto:
-Não fui convidado. Como eu tenho vergonha na cara, não fui!
Bernardo destacou também que tudo foi uma articulação de Paulo Melo:
-Ele é um ditador, ou melhor, um neo-ditador. Isso foi uma armação que fizeram para tentar desmoralizar minha pré-candidatura – dispara.
Ariston ficou sabendo dos comentários sobre seu não comparecimento:
- Soube, inclusive, que o Picciani ficou chateado quando percebeu que eu não estava. Mas, por outro lado, soube também que ele mandou recado no discurso dizendo que Alfredo precisa primeiro viabilizar sua própria candidatura - disse ele, revelando que não há tanta união assim no partido.
Bernardo disse ainda que não vai parar de trabalhar:
- Eu não quero nem saber, vou continuar trabalhando e na convenção nós vamos ver. Meu compromisso é com o povo.
Ariston encerrou lembrando uma frase célebre de Getúlio Vargas:
- Faço minhas, as palavras de Getúlio: "Não volto para o cenário político apenas para ser uma liderança partidária, mas como líder de massas".
Alfredo Gonçalves foi procurado através de sua assessoria para falar sobre as declarações, mas segundo disse, prefere não comentar.
Fonte: Blog da Renata Cristina.
Comentários