Rocinha: arma encontrada no arsenal do tráfico havia sido apreendida há um ano em São Paulo


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Armas e munição apreendidos na Rocinha com a ajuda de moradores Foto: Thiago Freitas
Paulo Carvalho
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Uma submetralhadora Uzi apreendida, na última segunda-feira, entre o arsenal do tráfico na Rocinha já havia passado pelas mãos da polícia. Mais especificamente, da Polícia Civil de São Paulo. A arma, de fabricação israelense, consta no cadastro do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) como apreendida em 29 de outubro do ano passado no Estado de São Paulo. Pouco mais de um ano depois, foi achada pela PM do Rio entre o armamento da quadrilha do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.
A Uzi foi apreendida por homens do Batalhão de Ações com Cães (BAC) no dia 14, o segundo da ocupação Choque de Paz, que vem acontecendo na Rocinha e no Vidigal. A metralhadora estava escondida na mata, na localidade conhecida como Portão Vermelho. Lá, também foram apreendidos uma garrucha, diversos cartuchos e carregadores, três machados, maconha, crack, cocaína e rádios de comunicação do tráfico.
No registro de ocorrência feito na 15ª DP (Gávea), consta que o setor da polícia paulista responsável pelo armazenamento da arma era o Departamento de Identificação e Registros Diversos (DIRD). O órgão tem, entre outras funções, executar a identificação civil e criminal das pessoas, fazer o cadastramento de interesse policial e executar e coordenar as atividades de polícia judiciária.
Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança de São Paulo informou que, até a noite desta quinta-feira, o DIRD não foi notificado sobre a apreensão da arma. Além da submetralhadora, uma pistola Taurus, apreendida no mesmo dia por agentes da 39ª DP (Pavuna), pertence à Polícia Civil. A arma consta como furtada.


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