CIRURGIA DE BOLSONARO TERMINA APÓS 12 HORAS
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| (crédito: foto reprodução Intagram Jair Bolsonaro) |
Postagem publicada às 06h50 desta segunda-feira, 14 de abril de 2025.
Em postagem nas redes sociais, Michelle Bolsonaro disse que o
procedimento foi concluído com sucesso
Depois de 12 horas sendo operado o ex-presidente Jair
Bolsonaro está a caminho da sala de extubação e passa bem. Informações são da
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro através de postagem nas redes sociais.
"Cirurgia concluída com sucesso! Estou indo agora para a
sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva
com mais informações", disse.
De acordo com o boletim médico, a cirurgia de Bolsonaro não
teve intercorrência. O documento diz ainda que a obstrução intestinal foi
devido a uma dobra do intestino delgado que dificultou o trânsito intestinal do
ex-presidente. A dobra foi desfeita junto com a retirada das aderências. No
momento, Bolsonaro encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
"estável, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e
prevenção de infecções", afirma o boletim.
O ex-presidente passou por uma laparotomia exploradora,
procedimento realizado para liberar aderências intestinais da parede abdominal.
É esperado que ocorra uma coletiva com a equipe médica para falar sobre os detalhes da cirurgia, as condições de Bolsonaro e quais são os próximos passos do tratamento do ex-presidente.
Cirurgia longa
O procedimento ao qual o ex-presidente foi submetido é
uma laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e
reconstrução da parede abdominal, conforme boletim médico.
Médicos especialistas consultados pelo Correio explicam
que o laparotomia exploradora consiste na abertura do abdômen para
investigar algum problema. "A laparotomia exploradora é um procedimento
onde a gente realiza a abertura da cavidade abdominal e a lise das aderências é
a gente realizar a liberação de todas as aderências do intestino, o que é muito
comum em casos de pacientes que já tiveram uma cirurgia por via laparotomia e
principalmente aqueles que tiveram complicações, como os sangramentos",
explicou Arnaldo Nacarato, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital
Brasília Águas Claras, da Rede Américas
O médico anestesiologista e intensivista Fernando Mayer
explica que no caso de Bolsonaro, há uma obstrução por conta das
aderências e os problemas atuais têm potencial relação com a facada
que o ex-presidente levou em 2018. Isto porquê naquele momento, Bolsonaro foi
submetido a um procedimento cirúrgico sem o devido preparo intestinal — já que
foi vítima de um ataque — e processos inflamatórios o levaram a ter
complicações posteriores.
"Isso acontece quando o paciente leva uma facada ou um
tiro, por exemplo. Só que depende muito da resposta de cada um. A
aderência é um processo inflamatório que acaba grudando uma alça
intestinal na outra. Pensa o seguinte, o intestino, ele é um tubo único que
começa na boca e termina no ânus. Então, que você vai formando o bolo
fecal. É, só que é um tubo único, só que fica um encostando no outro ali.
Quando você tem uma aderência, é que uma alça ali acabou grudando a outra e
isso às vezes atrapalha esse caminho. Um paciente, igual ele, que sofreu a
facada, depois teve com a cirurgia, refez cirurgia, refez cirurgia, então cada
vez que entra, a chance de ter que reabordar no futuro por aderência vai
aumentando, entendeu? Então ele tem uma resposta inflamatória muito grande e
vai criando novas aderências", detalha o profissional.
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Com informações Correio Braziliense.

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