DIPLOMACIA BRASILEIRA NÃO TEVE MÉRITO NA RETIRADA DE TARIFAS, DIZ EDUARDO BOLSONARO



Postagem publicada às 6h53 desta sexta feira, 21 de novembro de 2025.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, assinou na noite de ontem (quinta-feira) uma ordem executiva que determina a remoção das tarifas de 40% sobre a importação de determinados produtos agrícolas brasileiros. 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta quinta-feira (20), que a diplomacia brasileira não teve mérito no anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirada de parte das tarifas contra o país.

"É preciso ser claro: a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas de hoje. Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros", disse Eduardo no X (antigo Twitter).

Eduardo vive nos Estados Unidos desde o começo do ano e foi um dos negociadores das tarifas junto ao governo norte-americano, usando como motivação o julgamento contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo plano de golpe no STF (Supremo Tribunal Federal).

Na opinião do parlamentar, Trump precisa entregar "resultados rápidos" para que a população sinta a redução da inflação antes das urnas, visto que em 2026 o país terá eleições legislativas.

Diplomacia brasileira não teve mérito na retirada de tarifas, diz Eduardo

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, assinou nesta noite uma ordem executiva que determina a remoção das tarifas de 40% sobre a importação de determinados produtos agrícolas brasileiros

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta quinta-feira (20), que a diplomacia brasileira não teve mérito no anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirada de parte das tarifas contra o país.

"É preciso ser claro: a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas de hoje. Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros", disse Eduardo no X (antigo Twitter).

Eduardo vive nos Estados Unidos desde o começo do ano e foi um dos negociadores das tarifas junto ao governo norte-americano, usando como motivação o julgamento contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo plano de golpe no STF (Supremo Tribunal Federal).

Na opinião do parlamentar, Trump precisa entregar "resultados rápidos" para que a população sinta a redução da inflação antes das urnas, visto que em 2026 o país terá eleições legislativas.

"O Brasil precisa recuperar a segurança jurídica e o respeito às liberdades. Sem isso, não haverá crescimento duradouro nem relações internacionais confiáveis", prosseguiu.

Trump assinou nesta noite uma ordem executiva que determina a remoção das tarifas de 40% sobre a importação de determinados produtos agrícolas brasileiros, com efeito retroativo ao dia 13 de novembro.

Dentre os produtos citados em anexo, estão inclusos café, carne bovina, petróleo, frutas e peças de aeronaves, produtos dentre os mais exportados pelo Brasil aos norte-americanos, que agora não sofrerão mais sobretaxas impostas com o início do tarifaço.

A ordem exigirá o reembolso dos impostos cobrados sobre importações brasileiras a partir da última quinta-feira (13), de acordo com texto divulgado pela Casa Branca. A decisão alinha a vigência com a decisão da sexta-feira (14), que reduzia as tarifas "recíprocas" sobre importações agrícolas para todos os parceiros comerciais.

Para os produtos brasileiros, esta taxa era de 10%.

A ação reverte o decreto de 30 de julho, que citava "emergência nacional" em razão das políticas e ações "incomuns" e "extraordinárias" do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicavam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral para justificar cobrança de sobretaxas.


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Com informações CNN Brasil.



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