VÍDEO: BRIGADA PARAQUEDISTA INICIA DESLOCAMENTO ESTRATÉGICO RUMO A AMAZÔNIA PARA OPERAÇÃO ATLAS 2025 E REFORÇA A PROJEÇÃO DO PODER MILITAR DO BRASIL


(crédito: colagem reprodução "IA" para ilustração do texto)

Postagem publicada às 16h55 desta segunda-feira, 25 de Agosto de 2025. 

Tropas embarcam em navio da Marinha para deslocamento estratégico até Roraima, em exercício que integra Exército, Marinha e Força Aérea na defesa do território amazônico.

Paraquedistas do Exército Brasileiro prontos para realizar o salto em massa d'água na Zona de Lançamento de Sahy, na região de Mangaratiba-RJ em 2022.

A Brigada de Infantaria Paraquedista iniciou, entre os dias 18 e 23 de agosto, o deslocamento estratégico para Roraima como parte da segunda fase da Operação Atlas 2025. O movimento reafirma a prontidão do Exército Brasileiro e demonstra a capacidade de projetar poder de combate no ambiente amazônico, considerado um dos mais desafiadores do país.

O transporte de viaturas, equipamentos e materiais de emprego militar teve como etapa central o embarque no Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia, da Marinha do Brasil. A operação evidencia o uso combinado de meios navais, terrestres e aéreos, permitindo que tropas de diferentes pontos do território cheguem de forma sincronizada ao destino.

A atividade integra o esforço das Forças Armadas em treinar mobilização rápida e coordenada, fator essencial para cenários de defesa em áreas de difícil acesso. A região amazônica, marcada por longas distâncias, diversidade de terrenos e complexidade logística, exige planejamento e cooperação entre as três forças.

Embarque de viaturas no Navio Almirante Saboia simboliza os esforços conjuntos das Forças Armadas para garantir mobilização rápida e eficaz na Amazônia.

Integração entre Exército, Marinha e Força Aérea

A fase atual da Operação Atlas 2025 busca exercitar a capacidade de deslocar grandes efetivos militares de forma ágil e segura. Para isso, a coordenação entre Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira é determinante, já que envolve o transporte de tropas e cargas em diferentes modais.

A presença da Brigada Paraquedista nesse processo simboliza a interoperabilidade, um dos pilares das operações conjuntas modernas. O exercício fortalece a integração logística e tática, garantindo que unidades distintas possam atuar de forma coesa em um mesmo teatro de operações.

Segundo comunicado oficial, a interoperabilidade reforça a prontidão das tropas diante dos desafios amazônicos, possibilitando emprego eficiente em caso de necessidade real de defesa da soberania.

Coordenação conjunta e logística militar

A Operação Atlas 2025 é conduzida sob a coordenação da Chefia de Operações Conjuntas e de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), com apoio decisivo do Comando Logístico do Exército (COLOG).

O exercício é considerado um dos mais importantes da agenda militar brasileira em 2025, por reunir grande número de meios e tropas em uma movimentação estratégica de alcance nacional. Além disso, a coordenação busca aprimorar os protocolos de emprego conjunto, aumentando a eficiência no transporte e na sustentação das forças.

De acordo com informações publicadas pelo portal Defesanet, a Operação Atlas 2025 representa uma oportunidade de testar, em escala real, a capacidade de defesa integrada e de resposta rápida das Forças Armadas.



Projeção de poder na região amazônica

Área de abrangência da Operação Atlas, que reforça a segurança na fronteira norte do Brasil, na divisa com a Venezuela e a Guiana. A operação envolve um grande contingente militar para garantir o controle da região estratégica, em meio à crescente tensão geopolítica. | Foto: Reprodução

Com o deslocamento da Brigada Paraquedista, somado ao uso de meios navais e aéreos, a Operação Atlas 2025 consolida a projeção de poder brasileiro em uma região estratégica. O exercício fortalece a presença militar na Amazônia, área de importância vital para a segurança nacional e para o controle das fronteiras.

O adestramento conjunto contribui para que tropas estejam aptas a atuar em situações reais, como operações de defesa territorial, apoio a populações em áreas remotas e resposta a ameaças externas.

Vamos conferir a operacionalidade dos militares brasileiros na Amazônia:

(crédito: Programa Domingo Espetacular /TV Record)


O avanço para esta nova fase da operação confirma a prioridade atribuída ao preparo das forças nacionais e à garantia de soberania em um dos biomas mais sensíveis do planeta.


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Com informações Revista Sociedade Militar. 

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