MORRE NO RIO DE JANEIRO O CARTUNISTA JAGUAR AOS 93 ANOS
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(crédito: Agência Brasil) |
Postagem publicada às 19h30 deste domingo, 24 de agosto de 2025.
O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, morreu, neste domingo (24), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa D´Or.
Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que o
artista estava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com
complicações renais. "Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O
hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda
para a cultura brasileira", diz o documento.
Jaguar começou a carreira, no ano de 1952, quando trabalhava
no Banco do Brasil. Na ocasião, ele conseguiu publicar um desenho na coluna de
humor Penúltima Hora no jornal Última Hora (RJ). Depois passou a publicar
charges seus trabalhos na página de humor da revista Manchete (RJ). O
pseudônimo, com o qual ficou famoso, foi uma sugestão de Borjalo.
Durante a ditadura, lançou um de seus personagens mais
conhecidos, o ratinho Sig, que foi mascote do jornal O Pasquim, do qual Jaguar
foi um dos fundadores. O artista foi preso uma vez e enfrentou processos no
período.
Confira a nota do hospital sobre a morte de Jaguar:
"O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento
do Sr. Sérgio de Magalhães Jaguaribe, conhecido como Jaguar, aos 93 anos, na
tarde deste domingo. O paciente se encontrava internado em razão de uma
infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Nos últimos dias,
estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos
e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira".
Homenagens
Nas redes sociais, artistas colegas de Jaguar fizeram
homenagens e lamentaram a morte do cartunista. O chargista Arnaldo Angeli Filho
escreveu que Jaguar foi o "maior" e é merecedor de todas as
reverências pela arte que deixou.
"Dono do traço mais rebelde do cartum brasileiro.
Seguimos aqui com sua bênção", disse.
A cartunista Laerte Coutinho, em postagem no X, referiu-se ao
ídolo como "mestre querido". Outro cartunista, Allan Sieber lembrou
que, quando mudou para o Rio de Janeiro, Jaguar chegou a editar o livro dele
"Assim rasteja a humanidade".
O chargista Genildo Ronchi destacou, também em postagem nas
redes, que o mundo conhece a importância do legado do Jaguar. Chico Caruso, em
entrevista à TV Globo, considerou que a morte do artista é uma perda
irreparável para o humor e para o Brasil.
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Com informações Agência Brasil.
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