“MINHA ESPADA NÃO TEM PARTIDO”, DIZ GENERAL COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO

(crédito: foto reprodução "IA" Agência Brasil)

Postagem publicada às 17h05 desta quinta-feira, 21 de agosto de 2025. 

Relembrando a atuação da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, o general pediu atenção às “incertezas de um mundo em transformação”

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta quinta-feira (21) que a Força tem compromisso com a “imparcialidade" e com o “bem comum”.

Em discurso em referência ao patrono do Exército, Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, mais conhecido como Duque de Caxias, o general citou uma frase do militar, ao dizer que “minha espada não tem partido”.

"Sua espada foi empunhada em prol de um único lado, o da pátria, pois, conforme o próprio declarou, minha espada não tem partido. Caxias ensinou-nos, ainda, que a força do Exército reside na fé, na coesão, na disciplina, na imparcialidade e no compromisso com o bem comum”, disse.

As declarações foram dadas em cerimônia para celebrar o dia do soldado. Participaram do evento o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), o vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin e o ministro da Defesa, José Mucio.

Relembrando a atuação da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a Segunda Guerra Mundial, o general pediu atenção às "incertezas de um mundo em transformação".

“Se no passado os campos da Europa testemunharam o engajamento do Brasil em defesa da liberdade, o presente nos convoca, uma vez mais, a enfrentar as incertezas de um mundo em transformação”, afirmou.

Esse é o segundo comandante das Forças Armadas a falar publicamente sobre o atual cenário geopolítico.

No início de agosto, ao lançar uma nova fragata, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, defendeu, em meio à crescente instabilidade geopolítica que vive o mundo, uma maior atenção para a defesa das riquezas naturais e da soberania nacional.

O almirante argumenta que, com o que ele chama de “reordenamento” das esferas de influência e o acirramento da rivalidade entre grandes potências, a afirmação do poder naval nacional é essencial.


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Com informações CNN Brasil. 

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