SUPOSTA INDENIZAÇÃO MILIONÁRIA QUE EXPÕE INFLUÊNCIA DE AMIGA DE JANJA EM ITAIPU; OFUSCA O FERIADO DE CORPUS CHRISTI DOS PROGRESSISTAS

(crédito: foto reprodução "AI" para ilustração do texto)

Postagem publicada às 16h40 desta quarta -feira, 18 de junho de 2025. 

Notícia divuldada pela CNN Brasil quarta-feira (18/06) sobre suposta indenização milionária a dois servidores da empresa estatal Itaipu abriu uma crise interna na diretoria da empresa e expôs a influência de uma amiga da primeira-dama Janja da Silva que deverá tirar gerar preocuções ao políticos e aos amante dos partidos progressista neste feriado de corpus christi.

O caso começou quando a diretoria assinou, em 23 de maio, uma ordem interna sigilosa, chamada DET (Determinação Executiva), para que fossem assegurados a funcionários que entraram no quadro de servidores da empresa antes de 2006, requisitados de prefeituras da região, os mesmos benefícios dos que ingressaram após essa data.

A DET teria atendido a um pedido de Silvana Vitorassi, assistente do diretor-geral e amiga de longa data de Janja, que foi funcionária de Itaipu entre 2005 e 2012. Pela proximidade com a primeira-dama, Vitorassi é considerada internamente uma das funcionárias mais influentes nos rumos da binacional.

Na prática, essa DET estendia a empregados requisitados antes de 2006 os mesmos direitos e benefícios assegurados aos funcionários efetivos, entre os quais os do Programa de Desligamento Voluntário (PDV), que assegura salário integral por ano trabalhado na hora do desligamento por aposentadoria. Mas, segundo fontes que tiveram acesso ao documento, ele foi redigido de modo a beneficiar apenas dois servidores ligados a Vitorassi. Nas contas de fontes de Itaipu, eles seriam beneficiados com algo entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão de indenização.

O episódio mostrou também a força da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em Itaipu, já que os funcionários beneficiados respondem diretamente ao diretor de coordenação, Carlos Carboni, ex-chefe de gabinete de Gleisi.

O problema cresceu quando a DET, feita pelo diretor-administrativo, Iggor Gomes Rocha — indicado do deputado Aliel Machado (PV-PR), foi contestada pelo diretor jurídico, Luiz Fernando Delazari, próximo ao ex-governador Roberto Requião.

Este último considerou que a medida poderia levar a questionamentos de improbidade, porque beneficiaria diretamente dois servidores e, assim, feriria o princípio da impessoalidade.

O impasse fez com que a medida fosse revogada no dia 10 de junho.

Procurada, Itaipu encaminhou a seguinte nota:

“Não há decisão administrativa vigente que equipare os referidos empregados a concursados com extensão automática de benefícios, como plano de carreira, anuênios ou adicionais. Não houve interferência externa de qualquer pessoa física ou autoridade no processo de elaboração ou revisão dos normativos alusivos ao PPDV.”

A CNN também procurou as assessorias da primeira-dama e da ministra de Relações Institucionais e aguarda uma resposta.


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Com informações CNN Brasil. 

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