SEGUNDO REVISTA SOCIEDADE MILITAR: 'PRESENÇA DO MAIOR GRUPO DE TERRORISTAS DO MUNDO NA FRONTEIRA BRASIL-VENEZUELA GERAL ALERTA'



Postagem publicada às 07h35 deste domingo, 15 de dezembro de 2024.

Narcotráfico, corrupção e terrorismo: descubra como a Venezuela é o novo centro da maior organização terrorista global e os riscos que isso traz para o Brasil e o continente

A Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, tornou-se um epicentro de atividades ilícitas que não apenas desestabilizam o país, mas também colocam em risco a segurança e a estabilidade de toda a América Latina. Em parceria com o Irã e com o grupo terrorista Hezbolá, o regime venezuelano fortalece redes transnacionais de crime organizado, tráfico de drogas e atividades terroristas, ampliando sua influência por toda a região, inclusive no Brasil.

A crise Venezuelana e o surgimento de alianças perigosas

Desde que assumiu a presidência, Nicolás Maduro enfrentou uma série de crises que minaram a economia e aprofundaram a instabilidade social e política na Venezuela. Para se manter no poder, o governo de Maduro recorreu a alianças com grupos como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o Exército de Libertação Nacional (ELN) e cartéis de drogas, além do Hezbolá, um grupo libanês fortemente apoiado pelo Irã.

Essas conexões fortaleceram atividades como narcotráfico, contrabando de ouro e lavagem de dinheiro, essenciais para sustentar o regime em meio às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e outros países. A Venezuela tornou-se uma base operacional crítica para o Hezbolá, que utiliza a infraestrutura fragilizada e redes de corrupção para expandir suas operações.

Hezbolá na Venezuela: um perigo regional

Historicamente, o Hezbolá tem presença consolidada na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A partir dessa base, o grupo encontrou na Venezuela um território estratégico para ampliação de suas atividades. Utilizando-se de comunidades libanesas e árabes imigrantes, o Hezbolá estabeleceu redes de apoio logístico e financeiro, explorando comércios legítimos para disfarçar operações ilícitas.

Na Venezuela, os chamados “clãs” familiares como Saleh, Had e Nasreddin lideram atividades de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e contrabando de armas. Além disso, o governo de Maduro facilita a movimentação desses operativos fornecendo passaportes e documentos falsos, permitindo que agentes do Hezbolá se desloquem livremente pela América Latina, inclusive pelo Brasil.

A conexão Maduro-Irã e a expansão militar

A aliança entre a Venezuela e o Irã remonta ao governo de Hugo Chávez, mas se aprofundou sob Maduro. Com suporte militar, tecnológico e financeiro, o Irã transformou a Venezuela em um ponto de apoio estratégico no continente. Linhas aéreas e marítimas entre Caracas, Teerã e Damasco transportam tanto cargas comerciais quanto recursos para operações ilícitas.

Um exemplo notável foi a apreensão, em 2022, de um avião venezuelano na Argentina, que revelou a presença de membros da Força Quds, braço militar da Guarda Revolucionária do Irã. Além disso, fábricas venezuelanas produzem drones militares iranianos, utilizados tanto para reforçar o regime de Maduro quanto para ameaçar a segurança no Caribe e na América Latina.

Riscos para o Brasil e a região

A expansão das operações do Hezbolá e do Irã na Venezuela representa uma ameaça direta para o Brasil. A proximidade geográfica e a existência de redes transnacionais facilitam o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outras atividades clandestinas. Há também o risco de infiltração de agentes em território brasileiro, o que poderia comprometer a infraestrutura e a segurança nacional.

Além disso, o fortalecimento militar do regime de Maduro, com armamentos iranianos, eleva as tensões regionais. A fronteira entre Venezuela e Guiana já é palco de disputas territoriais que podem escalar para conflitos mais amplos, envolvendo o Brasil como potência regional.

O desafio Latino-Americano

A convergência de interesses entre o regime de Maduro, o Irã e o Hezbolá não é um problema restrito à Venezuela. Trata-se de uma questão de segurança regional que desafia toda a América Latina. O Brasil, como maior economia da região, tem um papel crucial na contenção dessas ameaças, seja por meio de diplomacia, seja fortalecendo sua vigilância nas fronteiras e combatendo redes transnacionais de crime organizado.

O futuro da estabilidade na América Latina depende de uma resposta coordenada e eficaz a essas ameaças, que não apenas enfraquecem os Estados soberanos, mas também colocam em risco a vida e o bem-estar de milhões de pessoas na região.


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Com informações e foto, Revista Sociedade Militar.


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