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CABO FRIO: "A CAPITAL DO SANDBOARD NA RIO DE JANEIRO" 


Esporte de aventura une preservação ambiental e adrenalina


Cabo Frio é voltada para a prática de muitas modalidades esportivas. E uma delas, o sandboard, ou “surf na areia”, se destaca justamente por usar um dos principais cartões postais da cidade, as dunas, um dos maiores patrimônios naturais da cidade. Classificado como esporte de aventura e natureza, ele vem ganhando adeptos na cidade e conquistando turistas e moradores.

E, com tantas áreas de dunas, Cabo Frio é considerada, hoje, a capital do sandboard no estado do Rio de Janeiro. Mas duas são consideradas perfeitas pelos praticantes do esporte, e se destacam na cidade: as Dunas do Peró, e a do Parque Estadual da Costa do Sol, na estrada para Arraial do Cabo, no bairro Dunas.

“No Rio de Janeiro são poucos os lugares onde é possível se praticar o sandboard. As melhores dunas do estado estão em Cabo Frio. Temos todas as condições naturais para a prática do esporte, e buscamos o desenvolvimento dele tanto para os moradores quanto aos nossos milhares de turistas que nos visitam”, disse o professor de educação física e instrutor de sandboard em Cabo Frio, Rafael Marendino.

O Parque das Dunas, onde se encontra a Duna Dama Branca, mais conhecida como Duna Mãe, apresenta uma altura de 35 metros. Além da beleza geográfica e paisagística, é a maior duna isolada do sudeste brasileiro. É considerada uma duna móvel, de areias brancas e finas de origem marinha, com seu formato sendo moldado pelos ventos. Ela fica no Parque Estadual da Costa do Sol, um patrimônio natural e com área de preservação permanente, representando um dos principais pontos turísticos da região.

Já as dunas do Peró ficam entre a Praia do Peró e Praia das Conchas, com morros de areias em variadas formações que variam de seis a 20 metros de altura, com boas inclinações, sendo consideradas perfeitas para o desenvolvimento do esporte.

Segundo Marendino, para praticar o esporte a idade mínima indicada é de cinco anos. Também é preciso ter uma prancha específica para o esporte, e cera de carnaúba (ou vela) para aplicar no fundo da prancha, facilitando o deslizamento nas areias, que precisam estar secas.

“Qualquer pessoa com idade a partir de cinco anos pode praticar o sandboard, desde que não esteja com problemas físicos. Todos podem praticar, seja com sol, com tempo nublado, ventando. A única coisa que inviabiliza a prática é a chuva porque a prancha não desliza na areia úmida”, comentou Marendino.

Mas, para iniciar no esporte de aventura é preciso de auxílio de um profissional. Além de atleta, Rafael Marendino é um dos poucos instrutores especializados em sandboard em Cabo Frio, com 20 anos de experiência, representando Cabo Frio em várias competições. Em 2006, o cabo-friense disputou o Pan-Americano, no Ceará, e conquistou a medalha de prata na categoria Iniciante. Disputou ainda o Sul-Americano, no Peru, e o Mundial, na Alemanha.

Um dos maiores feitos de Rafael está a expedição no deserto de Nazca, no Peru, na duna Cerro Blanco, localizada a mais de dois mil metros acima do nível do mar, e com 1.800 metros de descida. O atleta desceu surfando as areais da maior duna do mundo.

Preservar o meio ambiente e as dunas onde existe a prática do esporte é uma das preocupações de Rafael Marendino. Segundo ele, os praticantes do sandboard são totalmente voltados para a preservação ambiental e consciência ecológica. Existem cuidados nas dunas para não prejudicar a vegetação local.

“O sandboard não destrói a vegetação, porque existem pontos procurados para realizar as descidas. Nas dunas móveis existe o flanco dorsal (parte de trás) e flanco frontal (parte da frente chamada no esporte como face deslizante). Nestes trechos o praticante busca a parte totalmente lisa e sem obstáculos para que a prancha se desenvolva 100%. Os atletas são totalmente conscientes da necessidade de preservação da natureza. São conceitos que  praticamos e repassamos aos nossos alunos”, concluiu.

CAPS ÁLCOOL E DROGAS ALERTA PARA OS PERIGOS DO ALCOOLISMO 


Unidade atendeu quase duas mil pessoas em 2017


Neste domingo (18) é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, e a coordenação do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Cabo Frio alerta para os perigos, social e pessoal, do alcoolismo. Somente em 2017 o espaço atendeu 1.954 pessoas. A unidade, que é referência no tratamento desta doença e de demais patologias associadas ao consumo etílico e de outras substâncias, possui mais de 1.500 pacientes cadastrados.

De acordo com a psicóloga Sandra Aquino, que também é coordenadora-geral do Caps-AD, a unidade trata das dependências químicas em geral, incluindo o uso abusivo do álcool. Atualmente o centro possui 17 pacientes diagnosticados com a doença, sendo 12 portadores de doença alcoólica do fígado e cinco com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool. Do início do ano até o momento são 232 atendimentos feitos pelo Caps-AD.

“Em geral, o abuso do álcool está associado a algum outro fator ou até mesmo doença, inclusive cânceres. A combinação de bebida alcoólica com outras substâncias químicas também costuma ser frequente e agrava o quadro do paciente. Se ele toma remédios, mais grave fica a condição dele com a mistura. Ele deixa de ser bem visto no meio social, pode perder o emprego, a família. Esta é uma questão de saúde pública”, afirmou Sandra Aquino, acrescentado que além do Caps-AD a rede de apoio de saúde conta ainda com comunidades terapêuticas, a maioria associada a entidades religiosas.

O álcool é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, que pode causar dependência e mudança no comportamento. Se consumido de forma abusiva pode causar diversos males à saúde, como doenças cardiovasculares, cânceres, além de acidentes de trânsito. Segundo especialistas, o diagnóstico de alcoolismo não tem relação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela pessoa, mas sim à capacidade em controlar o consumo de bebida.

“Manter o contato social e garantir seus direitos”, diz coordenador

De acordo com Pedro Ferreira, coordenador do Caps-AD, a proposta da unidade é fazer com que a pessoa seja reinserida socialmente e que tenha seus direitos garantidos. Para alcançar essa meta, a equipe multidisciplinar elabora um projeto psicoterapêutico individual para o período de tratamento, que varia de pessoa para pessoa.

“O Caps não atende pacientes em crise, salvo raras exceções. Nosso papel é articular o encaminhamento para atendimento do paciente, da família e fazermos o acompanhamento. Essa é a proposta do serviço: fazer com que a pessoa não perca o contato com a sociedade, não perca a sua dignidade e tenha os seus direitos garantidos”, afirmou, acrescentando que a pessoa pode chegar até o Caps por demanda espontânea ou por encaminhamento da rede de saúde.

Segundo ele, após o atendimento inicial e a elaboração do projeto psicoterapêutico que conta com a participação ativa do paciente, o indivíduo passa a participar das atividades do Caps, que são dinâmicas. Há ainda atendimento semanal com psicólogo, além de oficinas e grupos terapêuticos.

Este último, que também atende às famílias, tem modelo de roda de conversa em que um mediador-psicólogo “aborda um tema que de alguma forma fará referência à realidade de cada participante do grupo”. As oficinas, por sua vez, têm cunho de produção que buscam “não a perfeição do que está sendo produzido e, sim, que o paciente comunique o seu sofrimento através da oficina”.

O Ministério da Saúde monitora o consumo de álcool por meio de inquéritos e sistemas de informação e possui políticas de prevenção à saúde. No SUS, os atendimentos e tratamentos às pessoas que apresentam problemas decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas são realizados por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A iniciativa conta com 2.155 CAPS, com capacidade para 43 milhões de atendimentos por ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Consumo alcoólico cresce no Brasil

Levantamento do Ministério da Saúde aponta que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas cresce a cada ano no Brasil, que está entre as nações onde há maior consumo de álcool. De acordo com a pesquisa, quase 20% dos brasileiros estão entre os que mais bebem. Os homens lideram negativamente as estatísticas de doenças e com o alcoolismo não é diferente. Dados da pesquisa Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) indicam que entre os problemas de saúde que mais acometem o homem estão a obesidade (57%), o alcoolismo (25%) e o tabagismo (13%).

Pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgada em maio do no ano passado indicou que cada brasileiro consumiu 8,9 litros de álcool puro por ano contra 6,2 litros em 2006. O aumento per capita, nos últimos 10 anos, foi de 43,5%, índice maior que a média internacional. Entre os 193 países avaliados, o Brasil ocupa a 49ª posição do ranking. O estudo da OMS também constatou que o álcool pode causar mais de 200 doenças, incluindo mentais. Segundo a instituição, o álcool, o cigarro, a obesidade e o sedentarismo são as principais causas de morte por doença não-contagiosa no mundo.

Em relação ao câncer o cenário também necessita atenção. A associação entre o álcool e a doença tem sido avaliada no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), por meio de estudos que estabelecem uma associação epidemiológica entre a ingestão da bebida e a doença na cavidade bucal e no esôfago. Os tipos de cânceres relacionados ao álcool são de boca e orofaringe; de faringe; de laringe; de esôfago; de fígado; colorretal; de mama e do pâncreas.

Álcool e direção: mistura fatal

Com a Lei Seca prestes a completar 10 anos em junho deste ano, a proibição de associar álcool e direção está longe da realidade brasileira. De acordo com dados de 2016 da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, 7,3% da população adulta das capitais brasileiras declararam que bebem e dirigem enquanto no ano anterior, a taxa foi de 5,5%. Um aumento de 32% em apenas um ano.

Principais sintomas do Alcoolismo

Identificar uma pessoa alcoolizada não é tarefa difícil, já que a fala costuma ficar arrastada, o equilíbrio comprometido e a postura afetada. Em algumas situações, pode evoluir para coma alcoólico. Neste caso, o primeiro passo é acionar a ambulância.

- Desejo intenso ou compulsão para ingerir bebidas alcoólicas;

- Tolerância: necessidade de doses crescentes de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância;

- Abstinência: síndrome típica e de duração limitada que ocorre quando o uso do álcool é interrompido ou reduzido drasticamente;

- Aumento do tempo empregado em conseguir, consumir ou recuperar-se dos efeitos da substância; abandono progressivo de outros prazeres ou interesses devido ao consumo;

- Desejo de reduzir ou controlar o consumo do álcool com repetidos insucessos também são sintomas do alcoolismo;

- Persistência no consumo de álcool mesmo em situações em que o consumo é contra-indicado ou apesar de provas evidentes de prejuízos, tais como, lesões hepáticas causadas pelo consumo excessivo de álcool, humor deprimido ou perturbação das funções cognitivas relacionada ao consumo do álcool.

De acordo com o CID-10, para que se caracterize dependência, pelo menos três dos sintomas do alcoolismo devem estar presentes em qualquer momento durante o ano anterior. Os principais tipos de tratamento para alcoolismo são grupo de ajuda mútua, orientação e terapia familiar, internação em pronto socorro ou em hospitais, tratamento ambulatorial, internação em comunidade terapêutica, médico e/ou psicólogo.

Fonte:

Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde RJ, Instituto Nacional do Câncer e Hospital Albert Einstein.


INÍCIO DO CURSO DE TEATRO É TRANSFERIDO PARA O DIA 23


Aulas acontecem na subsede da biblioteca Municipal, em São Cristóvão


Foi transferido para às 18h da próxima sexta-feira (23) o início das aulas do Curso de Teatro e TV, na subsede da Biblioteca Pública Municipal Professor Walter Nogueira. Essa 3ª turma de artes cênicas contará com 10 alunos e terá duração de cinco meses. A capacitação é gratuita e os alunos foram selecionados por meio de um processo seletivo.

“As aulas começariam nesta quinta-feira (22), mas precisamos adiar para o dia 23. No entanto, depois elas seguirão normalmente às quintas-feiras”, informou o diretor do espaço, Anderson Macleyves.

Durante as aulas, os alunos vão aprender técnicas de expressão corporal, interpretação, voz e respiração. Eles vão contar com recursos de áudio e vídeo para auxiliar no aprendizado. A direção da biblioteca recomenda ir com roupas leves. Todos os participantes terão certificados de conclusão de curso.

Em janeiro os jovens atores participaram da aula inaugural, e já puderam sentir a dinâmica do curso e conheceram o professor e os colegas. Ao todo, 21 alunos compõem a lista de espera e aguardam possíveis desistências até o mês de abril.  

A subsede da Biblioteca fica na Avenida América Central, nº 200, sala 01, em São Cristóvão. O funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h. Para outras informações o contato pode ser feito através do telefone (22) 99951-7331 ou pelo e-mail bibliotecamunicipalwn@gmail.com.


PROGRAMA DE CARNAVAL SEGUE NESTE FIM DE SEMANA EM CABO FRIO 

Blocos e o mini trio na Praça da Cidadania fazem a festa dos foliões.

Tradicionalmente o carnaval é comemorado durante quatro dias, mas em Cabo Frio a programação, que começou no último dia 2, segue até domingo (18). Neste sábado (17), por exemplo, tem programação do mini trio, Bloco Tambores Urbanos e Bloco Quero Mais.

O Bloco Tambores Urbanos iniciou os seus batuques na Praça das Dunas, no esquema “concentra, mas não sai”, por volta da 16h. Já mini trio na Praça da Cidadania embala os foliões a partir das 18h na Tenda das Culturas, que ofereceu uma festa tranqüila e voltada para a família durante todo o Carnaval. Encerrando o sábado tem Bloco Quero Mais agitando a o Clube Costa Azul com shows e DJs.

No domingo (8) o Bloco Os Atrasados arrasta os foliões nas principais ruas do bairro Morubá e do Centro a partir das 15h. Já o Bloco Tenda do Amor desfila pelas ruas do bairro Jacaré às 13h.

Ao todo, mais de 40 blocos animaram a festa de Momo em vários pontos da cidade desde o dia 2 de fevereiro. Somente em Tamoios foram quatro dias de festa na Praia de Aquárius com blocos locais animando foliões de sábado (10) à terça-feira (13). O Carnaval da Cultura reuniu, também, muita animação, folia e samba na Praça da Cidadania. O desfile de quatro blocos na orla da Praia do Forte e a volta do "Brincareta" marcaram o retorno da versatilidade da festa na cidade, que atraiu cerca de 400 mil pessoas.

FOTOS: Eliethon Dias.


CHARITA CONTA COM ACERVOS PERMANENTES DE PINTUIRAS, FOTOGRAFIAS E ESCULTURAS 

Espaço promove e divulga a arte com atividades e programações gratuitas.

Quem ainda não sabe o que fazer para curtir o primeiro fim de semana pós carnaval, a dica é visitar o Charitas. A edificação de estilo neoclássico do século XIX fica numa das principais avenidas de Cabo Frio é um ícone na história e cultura do município. Também conhecida como Casa de Cultura José de Dome, o espaço promove e divulga a arte, além de preservar o patrimônio municipal com uso permanente e dinâmico através do lançamentos de livros, projeções de vídeos e filmes, música, teatro, palestras e cursos, entre outros.

Além das inúmeras atividades, o local também possui um acervo permanente de pinturas, fotografias e monumentos. O destaque fica para as obras do artista José de Dome, que dá nome ao espaço. Autoditada em desenho e pintura, ele começou a carreira em Salvador (Bahia), mas em 1967 passou a viver em Cabo Frio.

As artes plásticas dos pintores Tiíta Machado e Jean Guilhome também compõem o acervo. Tiíta é um dos principais nomes da arte naif. Ela costumava retratar temas religiosos e as festas populares de Cabo Frio em traços e cores delicadas. Já o francês Jean Guilhome viveu parte de sua vida em Cabo Frio, onde imortalizou suas obras em aquarela.

O acervo de esculturas conta com obras de Chico Tabibuia e Mudinho entre outros. Tabibuia representa em sua arte a marca inconfundível da cultura afro. Já Mudinho representa em seus trabalhos de madeira a simplicidade da vida de pescador em Búzios.

Ainda é possível ver nos jardins do local os monumentos do Marco das Sesmarias de São Bento e o Pelourinho. O Marco das Sesmarias guarda a história do crescimento demográfico do município. Já o Pelourinho era usado no século XVII para guardar os editais da Câmara Municipal, e expôr às vistas do povo os criminosos que eram capturados e seriam castigados.

Outro registro do desenvolvimento do município pode ser visto nos painéis fotográficos cronológicos em uma das salas do local. As fotografias retratam o município desde a fundação até os dias atuais.

O Charitas está localizado na Avenida Assunção, nº 855, no Centro. O horário de funcionamento é das 8h às 20h, de segunda à sexta. Aos sábados, domingos e feriados o horário é das 14h às 20h. A entrada é gratuita.


Texto: Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Cabo Frio/Fotos diversos.



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