VEJA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE AÇÕES DA INTERVENÇÃO À SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO DESTA QUARTA-FEIRA (21)




- Operação da PM na Baixada Fluminense deixa um morto e criança baleada

Uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, resultou na morte de um homem, no ferimento de outro e em uma criança de 7 anos baleada na perna.

A ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (21) na comunidade de Santa Lúcia. Segundo informações divulgadas pelo 15º BPM, de Caxias, um homem foi ferido e encaminhado ao Hospital Adão Pereira Nunes. Outro homem também foi baleado, mas acabou morrendo. Com ele, segundo a PM, foi encontrada uma pistola e drogas.

Uma menina de 7 anos foi baleada na perna, mas sem gravidade. Ela foi encaminhada ao Hospital Adão Pereira Nunes. Os moradores da localidade, em protesto, fecharam o trânsito nas ruas próximas e atearam fogo em um ônibus.


Mais cedo, uma outra operação, da Polícia Civil, na localidade de Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, resultou na prisão de um homem, por ligação com a milícia que atua na região.


- Comissão de senadores vai fiscalizar intervenção federal no Rio de Janeiro

O Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (21), a criação de uma comissão externa temporária para acompanhar as ações de intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O Senado aprovou a autorização para o governo intervir no estado na terça-feira (20) pelos senadores. A medida já tinha sido aprovada na Câmara dos Deputados.

A comissão será composta por três senadores titulares e três suplentes, que serão designados pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE). O pedido para que a comissão fosse criada foi apresentado ontem (20) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumentando ser “essencial” que o Senado acompanhe os rumos" da segurança e da ordem pública no Rio.

“A intervenção federal, em conjunto com a nossa recente redemocratização, resgata memórias de arbitrariedades cometidas pelas Forças Armadas no passado. Organizações de direitos humanos já manifestam preocupação com excessos”, explicou o parlamentar, ao apresentar o requerimento. 

A Anistia Internacional anunciou hoje um observatório, formado por organizações de direitos humanos, irá acompanhar eventuais abusos e violações de direitos humanos cometidos por agentes das forças militares durante a intervenção federal.

Durante a tramitação do decreto legislativo, parlamentares de oposição criticaram o governo por não apresentar dados que justificassem a medida, nem os recursos para as operações. Já os defensores da intervenção afirmam que a medida era necessária e que não se trata de uma ação militar.

Com a aprovação do decreto, o governo federal tem o sinal verde dos parlamentares para prosseguir com as operações até o dia 31 de dezembro deste ano, nesta que é a primeira intervenção federal em um estado brasileiro desde 1988.



- Revista em presídio do RJ com apoio do Exército encontra 48 celulares e drogas.

A operação de revista na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, realizada nesta quarta-feira (21) com apoio de tropas do Exército, encontrou 48 aparelhos celulares que eram utilizados pelos presos. Também foram encontradas cocaína e maconha. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Os militares chegaram no início da manhã ao presídio, que foi palco de rebelião no último domingo (20). Além de cães farejadores, foram usados aparelhos para detectar presença de armas enterradas. Participam 100 inspetores de segurança e administração penitenciária, 30 integrantes do Grupamento de Intervenção Tática da Seap e cerca de 250 militares do Exército.

A varredura na unidade, que fica na Baixada Fluminense, começou às 8h35 e terminou às 14h. Os presos foram retirados dos pavilhões e alas para não haver contato direto com os militares. Segundo nota da Seap, além dos celulares, foram encontrados 205 envelopes com um pó branco, 151 pacotinhos com erva picada e três tabletes pequenos com característica de maconha.

Segundo a Seap, o titular da secretaria, David Anthony Gonçalves Alves, considerou que a varredura demonstrou “capacidade de integração e cooperação entre as forças federais e estaduais, o que permite estabelecer um protocolo de atuação conjunta de forma sistemática”.

Entre domingo e segunda-feira, houve uma rebelião na Penitenciária Milton Dias Moreira, que foi controlada. Ao todo 18 pessoas chegaram a ficar reféns dos presidiários, sendo oito agentes da secretaria e dez detentos.


- Intervenção no Rio de Janeiro não é agenda eleitoral, diz porta-voz de Temer

Em pronunciamento à imprensa nesta quarta-feira, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola (foto), afirmou que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro não tem fim eleitoral. 

“A agenda eleitoral não é, nem nunca o será, causa das ações do presidente”, disse hoje (21) Parola.

De acordo com o porta-voz, o presidente Michel Temer tomou a decisão com base em demanda da sociedade.

“O governo seguirá sua trajetória sem pautar-se pela busca do aplauso fácil, mas na rota firme das decisões corajosas que buscam enfrentar e resolver os dramas verdadeiros de nossa nação, sem nenhuma significação eleitoral”, completou.

Desde o anúncio, a medida tem dividido opiniões de especialistas e parlamentares. 

O porta-voz disse também, sem citar nomes, que assessores e colaboradores que expressem ideias sobre a intervenção estão desautorizados a falar sobre o tema em nome do presidente. 

“Assessores ou colaboradores que expressem ideias ou avaliações sobre essa matéria não falam, nem têm autorização para falar, em nome do presidente”, disse Parola.

Michel Temer decretou na semana passada a intervenção no estado do Rio de Janeiro, que será comandada pelo general Walter Braga Netto. O decreto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.


Fonte: Agência Brasil. 

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