REUNIÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS ESQUENTA PREPARAÇÃO GREVE PARA O DIA 28 DE ABRIL




As Centrais Sindicais se reuniram ontem, segunda-feira (24), para preparar a reta final da Greve Geral de 28 de abril.

Os ataques aos trabalhadores por meio das reformas trabalhista e da Previdência e da terceirização são entendimento comum de que é preciso barrar essas ações do governo Temer. A avaliação das Centrais é a de que todos os esforços devem ser focados no dia 28, e que este dia já está dado como um momento histórico de luta. “Há entendimento entre as centrais de que não podemos aceitar esses ataques que acabam com direitos históricos da nossa classe. Vivi outras greves e acredito que esta pode ser a maior dos últimos tempos”, reforça o representante da CSP-Conlutas na reunião, Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da Central.

Informes de categorias que estão se organizando para parar as atividades foram destaque na reunião. Entre elas, portuários de Santos, trabalhadores de transporte de diversas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, metalúrgicos, petroleiros e outras. Os representantes também informaram as ações de divulgação do dia e as atividades realizadas para a construção desta mobilização.

“São 2 milhões de panfletos sendo distribuídos, colagens de lambes da greve geral pela cidade. Precisamos continuar neste trabalho de ampliar a repercussão, e não só nacionalmente, mas com reforço internacional. Temos informes de apoio, mas podemos sugerir também atos em solidariedade nos consulados e expandir internacionalmente o dia da greve geral”, detalhou Mancha.

No dia 28, além da greve, das ações de rua, dos piquetes e outras atividades, a CSP-Conlutas fará parte de manifestação com concentração marcada para as 14h no Vão do Masp, na Avenida Paulista.
Em seguida ao 28 de abril, as Centrais Sindicais pretendem reunir os trabalhadores em diversos atos de 1º de Maio em todo o país. Unificados ou não, os atos terão em comum a bandeira que levará milhões de trabalhadores a pararem neste 28 de abril: Contra as reformas da Previdência e trabalhista e a terceirização.

No dia 2 de maio haverá uma ação unificada no Congresso Nacional com representação das Centrais Sindicais e de diversas entidades dos trabalhadores.

Uma nova reunião no próximo 8 de maio decidirá os próximos passos das Centrais Sindicais para barrar as reformas do governo Temer e do Congresso Nacional corrupto. “Um país governado por corruptos, a serviço de corruptores como a Odebrecht, banqueiros e o agronegócio não tem moral para acabar com direitos conquistados por meio de lutas, de perseguições e morte de trabalhadores. Precisamos trazer o debate real sobre as reformas, são vários os direitos retirados, como o trabalho intermitente, o negociado sobre o legislado, jornadas mais longas, banco de horas terceirização. Uma série de ataques que vão afetar diretamente a vida dos trabalhadores. Temos de ser a vanguarda e puxar esse debate para os trabalhadores”, reforça Mancha.

Estavam presentes CSP-Conlutas, CSB, CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Intersindical e Nova Central.


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