MANIFESTANTES INVADEM PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, PRESIDENTE PEDE A PRISÃO DOS INVASORES

Foto: Manifestantes invadem o plenário da Câmara, fotógrafo Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados.


O Plenário da Câmara dos Deputados foi invadido por manifestantes no momento em que os deputados discursavam à espera de quórum para o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajude na remoção dos manifestantes.

Foto: Manifestantes invadem o plenário da Câmara, fotógrafo Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados. 

São cerca de 50 a 60 pessoas que tomaram o entorno da mesa de onde os membros da Mesa Diretora comandam os trabalhos. Eles não portam faixas ou qualquer forma que possa indicar com precisão se há vinculação com algum grupo organizado. Alguns deles, na área dos lugares dos parlamentares, entram em conflito com os policiais legislativos.

Polícia Legislativa desocupa o Plenário da Câmara


A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados desocupou há pouco o Plenário, que havia sido invadido por um grupo de manifestantes por volta das 15h30. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou que todos os invasores sejam presos. “A ordem que eu dei ao diretor do Depol [a Polícia Legislativa] é que todos saiam presos e sejam levados à Polícia Federal”, disse.

O presidente da Câmara se referiu aos manifestantes como “baderneiros” e criticou a destruição de patrimônio público. “Subiram em cima da Mesa do presidente. Não vamos tolerar esse tipo de abuso”, disse.

O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que o movimento não tinha demandas conexas. “Eles querem tudo: o fim do desemprego; a saída do Temer; a restauração do Regime Militar; uma série de coisas que, na democracia, é impossível”, afirmou. Mansur também disse que todos que invadiram serão processados pelos danos.

Parte dos manifestantes desocupou o Plenário da Câmara dos Deputados por volta das 17h30, duas horas após a invasão. O grupo diz não ter lideranças e cobrava a presença de um general em Plenário e a intervenção militar.

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