MANIFESTANTES DESOCUPAM ALERJ APÓS DUAS HORAS DE PROTESTO CONTRA PACOTE DO GOVERNO DO ESTADO

Manifestantes, a maioria formada por policiais, bombeiros e agentes penitenciários, ocupam a Assembleia Legislativa do Rio, em protesto contra medidas fiscais do governo fotógrafo Vladimir Platonow/Agência Brasil.


Um grupo de manifestantes que ocupou o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde de hoje (8), em protesto contra o pacote de medidas econômicas do governo do estado, desocupou o prédio pacificamente, às 17h, após cerca de duas horas de manifestação.

Manifestantes, a maioria formada por policiais, bombeiros e agentes penitenciários, ocupam a Assembleia Legislativa do Rio, em protesto contra medidas fiscais do governo, "fotógrafo Vladimir Platonow/Agência Brasil". A maioria dos manifestantes era de representantes de policiais, bombeiros e agentes penitenciários. Eles ocuparam o plenário da Alerj e discursaram contra as medidas de corte de gastos.

Do lado de fora, milhares de manifestantes continuam protestando contra o pacote, que prevê o desconto de até 30% dos salários e aposentadorias de servidores estaduais.

Antes de sair, o grupo que ocupou o plenário deu as mãos, rezou um Pai Nosso e saiu pela porta da frente da Alerj cantando o Hino Nacional. Os manifestantes foram recebidos com muitos aplausos da multidão que protesta do lado de fora do edifício.

O prédio da Alerj, que é patrimônio histórico, sofreu algumas avarias, com portas arrombadas, vidros quebrados e móveis danificados. A sala da vice-presidência foi totalmente depredada.

Caso de polícia

Em nota, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), disse que a “a invasão do plenário da Alerj é um crime e uma afronta ao Estado Democrático de Direito sem precedentes na história política brasileira e deve ser repudiado. Esse é um caso de polícia e de Justiça e não vai impedir o funcionamento do parlamento”.

Segundo Picciani, os prejuízos ao patrimônio público serão “registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados”.



Fonte: Agência Brasil.

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