CRIVELLA EM ENTREVISTA DURANTE 70ª REUNIÃO DOS PREFEITOS COMENTA SOBRE SECRETARIA DE CULTURA, CRISE POLÍTICA, FINANÇAS E CARNAVAL

Prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella participa de encontro em Campinas (Foto da internet para ilustração do texto).

Prefeito eleito no pleito eleitoral 2016 para a cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), participou nesta terça-feira (29) da 70ª reunião geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), na cidade de Campinas (SP). Ao ser indagado pela imprensa sobre de alguns assunto entre eles: 

SECRETÁRIO DE CULTURA PARA PASTA MUNICIPAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. 

A escolha do futuro secretário de cultura da cidade, nesta semana, a imprensa ventilou a intenção do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero ocupar a secretaria do Rio, o prefeito Marcello Crivella, no entanto, afirmou que nem teve contato com Calero e disse:

"Calero nunca me pediu isso, não tive nenhum contato com ele. Eu preferia deixar esse assunto para se ele vier conversar comigo"

CRISE POLÍTICA NO PAÍS

Ao comentar sobre as crise política no país segundo informações da Folhapress, o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), comparou a crise no Brasil aos momentos anteriores a um parto, dolorosos, porém recompensadores: 

"Eu diria que é como uma mulher prestes a dar à luz. Essas cólicas que estamos sentindo agora, no fundo, são redentoras. O Brasil vai sair muito melhor do que entrou na crise". 

Crivella atribuiu as dificuldades políticas e econômicas no país à turbulência resultante de escândalos como a prisão dos ex-governadores do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e Anthony Garotinho (PR).

"A nossa crise não é de estagnação. É uma crise moral. Faz parte de uma conjuntura, eu diria, inerente. Temos que vencer. Faz parte do nosso processo de evolução econômica, social, política", afirmou o prefeito eleito Marcello Crivella.

SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CIDADE DO RIO 

Segundo informações da Folhapress o prefeito Marcelo Crivella ao comentar a finanças tenha dito que embora a situação da cidade é menos grave que a do Estado, ele ressalvas a gestão anterior por ter feito renúncias fiscais que seguindo informações somaram a quantia de R$ 160 bilhões sem ter consultado os municípios envolvidos afirmando: 

"Eu defendo uma lei em que nenhum Estado possa fazer renúncia fiscal sem ouvir os seus prefeitos. No Rio, somos vítimas disso", afirmou. "Os municípios praticamente quebraram. Isso precisa acabar."

Marcelo Crivella disse também que a municipalização do Porto Maravilha e de hospitais federais estão entre os seus principais projetos a ser discutidos e analisados  com o governo do presidente Michel Temer.

O prefeito eleito estimou receitas anuais de "R$ 50, 60, 70 chegando até a R$ 100 milhões" com a gestão do porto. "Para Brasília, é um entrave. Para o Rio, vai ser uma solução", afirmou.

CARNAVAL 2017 

Crivella disse que o Carnaval no Rio, que enfrenta redimensionamento dada a restrição orçamentária, está garantido.

"A festa é indutora da economia e é uma festa popular importante. Ele [Eduardo Paes (PMBD), atual prefeito] já pagou 70%, vamos arrumar os outros 30%. Certamente, o Rio vai ter um lindo Carnaval no ano que vem", disse. Com informações da Folhapress.

Fonte: G1 e Folhapress.