PRESIDENTE DA CÂMARA EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ) VAI AO STF CONTRA SÉRGIO MORO E DELAÇÕES
A defesa do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou nesta segunda (20)
uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal contra o juiz Sérgio Moro,
responsável pela investigação do esquema de corrupção da Petrobras; os
advogados pedem uma liminar para que o processo que corre na Justiça Federal do
Paraná sobre suposta corrupção na contratação de navio sonda pela estatal seja
suspenso no Estado e enviado ao STF e requerem ainda que o Supremo determine a
anulação de eventuais provas produzidas contra o peemedebista sob a condução de
Moro; a medida teria efeito sobre o depoimento do consultor Júlio Camargo, que
o acusou de receber US$ 5 milhões em propina.
Fonte:
Jornal 247/Fotógrafo da Câmara dos Deputados Gustavo Lima.
A defesa do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou nesta segunda-feira
(20) uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal contra o juiz Sérgio Moro,
responsável pela investigação do esquema de corrupção da Petrobras. Os
advogados pedem uma liminar para que o processo que corre na Justiça Federal do
Paraná sobre suposta corrupção na contratação de navio sonda pela estatal seja
suspenso na Justiça no Paraná e enviado ao STF e requerem ainda que, no mérito
do caso, o STF determine a anulação de eventuais provas produzidas contra o
peemedebista sob a condução de Moro. A medida teria efeito sobre o depoimento
do consultor Júlio Camargo, que o acusou de receber US$ 5 milhões em propina.
O argumento
do presidente da Câmara é de que o juiz feriu competência do Supremo ao
investiga-lo, sendo que a Constituição garante que deputados só pode ser alvo
de apuração no STF. Os advogados dizem que Sérgio Moro induziu o lobista a
implicar Cunha no caso. "Mostra-se fartamente demonstrado que o juízo reclamado,
ao realizar atos manifestamente investigatórios em face de agente público com
prerrogativa de foro, usurpou de forma flagrante a competência desta Suprema
Corte", diz. O pedido de liminar será analisado pelo presidente do
Supremo, Ricardo Lewandowski, que é responsável pelo tribunal no recesso do
Judiciário.
Ao STF, a
defesa do presidente da Câmara aproveitou para apontar que há especulações de
que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot trabalha para afastar Cunha
do cargo e que isso atenderia a interesses políticos, dentro de um cenário de
crise e tensões entre Legislativo e Executivo.
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