CABO FRIO PROMOVE O I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA (EJA) EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS




A Educação de Jovens e Adultos na rede municipal da cidade agora também é oferecida no turno da tarde.

A Divisão de Supervisão Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio (SEME) promoveu esta semana o “I Encontro de Práticas Pedagógicas na EJA – Educação de Jovens e Adultos”. O evento reuniu professores e alunos de diversas escolas que atendem à modalidade na rede para um dia de muita troca de experiências e talentos.

O principal objetivo desse encontro foi, através da visibilidade dos trabalhos desenvolvidos nas escolas que oferecem a modalidade EJA, valorizar as ações e promover uma troca pedagógica entre profissionais e alunos, como explicam os responsáveis pelo serviço de EJA na SEME, Marco Antonio Monteiro e Cíntia Moraes.

– Diariamente os profissionais da EJA precisam lidar com grandes desafios: a evasão escolar, a falta de motivação dos alunos, o cansaço, a baixa autoestima, além de sua própria motivação profissional para continuar acreditando na missão de transformar vidas e realidades. Para dar conta de toda essa problemática é que se faz necessária a reflexão constante das ações e, por isso, planejamos este momento – explicam os supervisores que ainda alertam para a importância de os professores estarem sensíveis aos alunos e, assim, buscarem sempre reavaliar suas práticas educativas, de modo a torná-las mais atraentes, envolventes, funcionais e propulsoras de conhecimentos e aprendizagens.

Durante a programação, os alunos representantes de cada escola da rede municipal de ensino fizeram apresentações artísticas, como música, teatro, produções audiovisuais e ainda organizaram exposições de trabalhos desenvolvidos em sala de aula – uma pequena mostra do trabalho de excelência que vem sendo desenvolvido nas escolas municipais ao longo do semestre. As temáticas variam entre respeito às diferenças, sexualidade, autoestima, cultura brasileira, conhecimentos gerais, entre outros.

Para a supervisora escolar da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, professora Zeila Maria Cotias, a iniciativa foi bastante válida. Ela ressalta que apesar do trabalho ser desgastante, a recompensa no final é grande.

– Agora com o EJA diurno temos uma nova experiência: são alunos com distorção idade – série avançada, problemas familiares e sociais sérios e, principalmente, problema de baixa estima. O que precisamos é, além de trabalhar os conteúdos, que são muito importantes, mas não são tudo o que eles precisam, temos que dar a eles a noção da importância que eles têm enquanto cidadãos, enquanto indivíduos. É levar diariamente a mensagem de que estão aqui não apenas pelo Bolsa Família ou determinação da Justiça. É fundamental fazer com que aprendam a se gostar primeiro e queiram estar na escola. Por isso, a escola deve ser um espaço acolhedor – destaca. 

Texto e fotos: Anneliese Lobo | Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação.

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