DESEMPREGO SOBE A 5,3% E É O MAIOR EM DOIS ANOS



Desemprego brasileiro voltou a subir no início do ano e chegou a 5,3% em janeiro; é o maior patamar desde setembro de 2013, que índice era de 5,4%; e acima da mínima histórica de 4,3% em dezembro; população desocupada nas seis maiores metrópoles do país aumentou em 237 mil pessoas em relação dezembro; dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); entre as causas da diminuição de uma das maiores bandeiras políticas do PT, o emprego, estão a paralisia da economia e os desdobramentos da operação Lava Jato.

O desemprego brasileiro voltou a subir no início do ano e chegou a 5,3 por cento em janeiro, maior patamar desde setembro de 2013 (5,4 por cento) ante a mínima histórica de 4,3 por cento em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 25.

População desocupada (estimada em 1,3 milhão nas seis maiores metrópoles do país) aumentou 22,5% frente a dezembro (237 mil pessoas a mais) e 10,7% em relação a janeiro de 2014 (125 mil pessoas a mais).

Já o total de ocupados (23 milhões) caiu 0,9% em relação a dezembro (menos 220 mil pessoas) e ficou estável na comparação com janeiro de 2014.

Com esses movimentos, a população não economicamente ativa, que reúne os chamados inativos, foi estimada em 19,3 milhões, mantendo-se estável em relação a dezembro e com alta de 2,9% frente a janeiro de 2014 (mais 551 mil pessoas).

Em 2014, a média foi estimada em 4,8% (a menor da série do IBGE, iniciada em 2003), contra 5,4% em 2013. Em relação a 2003 (12,4%), a redução chegou a 7,5 pontos percentuais. 

Os números são reflexo da crise paralisia econômica do país. Boa parte do percentual está ligado às demissões que que estão ocorrendo por consequência das investigações da operação Lava Jato. Caso como a Sete Brasil, que subcontrata os estaleiros da indústria naval, e que vê todos parando suas atividades.


Foi o que aconteceu, por exemplo, com o Atlântico Sul, em Pernambuco, que rompeu seu contrato com a Sete, com o Enseada, na Bahia, e com a Ecovix, no Rio Grande do Sul. Em comum, todas essas empresas têm como acionistas empresas atingidas pela Lava Jato, como Camargo Corrêa, Odebrecht, UTC e Engevix. Paralisia da indústria naval pode se desfazer de 200 mil empregos.

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