REVISTA VEJA AMARELA, MAS SÓ CUMPRE A LEI ÀS 16H30
Além de tentar golpear a democracia, com sua denúncia sem
provas deste fim de semana, Veja cometeu um novo crime neste domingo, ao
descumprir a ordem judicial do ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior
Eleitoral, que determinou a publicação de um direito de resposta em favor da
coligação da presidente Dilma; neste domingo, o procurador-geral
eleitoral, Eugênio Aragão, solicitou ao TSE, neste domingo, que aplique multa
de R$ 500 mil, por hora, enquanto a revista não cumprir o direito de resposta; “A
revista traduz inequívoco descumprimento de decisão judicial, temperada de
ingrediente de escárnio e menosprezo à autoridade da decisão emanada deste
TSE", disse Aragão; agora, às 16h30, Veja se submeteu à lei; tarde demais?
Só às 16h30 deste domingo, a revista Veja, da família Civita,
se submeteu à lei, após o risco de sofrer multa de R$ 500 mil por hora.
Não satisfeita em cometer apenas um crime, o atentado contra a
democracia de sua última capa, com uma denúncia sem provas contra a presidente
Dilma Rousseff às vésperas do segundo turno, Veja infringiu a lei novamente. E
pode ser punida, agora, em R$ 500 mil por hora. O motivo: a empresa da família
Civita se negou a cumprir o direito de resposta, nos termos fixados pelo
ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral – e, ainda por cima,
ironizou o juiz. (leia mais aqui).
O pedido de multa foi apresentado ao TSE, neste domingo,
pelo procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão. “Além do evidente
menoscabo para com a Justiça Eleitoral, minimizando os efeitos da decisão
liminar concedida, ao não divulgá-la na forma determinada judicialmente, a
inserção do link no espaço destinado ao direito de resposta, denominado
‘Resposta do direito’, consubstancial, na verdade, reforço da ofensa que se
visava reparar”, explicou o procurador-geral eleitoral.
“A revista traduz inequívoco descumprimento de decisão
judicial, temperada de ingrediente de escárnio e menosprezo à autoridade da
decisão emanada deste TSE, o que desafia medidas mais rigorosas e enérgicas com
vistas ao seu efetivo cumprimento”, defendeu Aragão.
O crime cometido por Veja tem três responsáveis diretos: o
empresário Giancarlo Civita, principal acionista da Editora Abril, o executivo
Fábio Barbosa, que a preside, e o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de
Redação de Veja.
Fonte: Jornal 247.
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