COM A PALAVRA CLARISSA GAROTINHO: "FOI UM ERRO TER SIDO VICE DE RODRIGO MAIA"




Nunca escondi de ninguém o meu desejo de ser prefeita do Rio de Janeiro. Na eleição passada, em 2012, estava construindo caminhos para disputar as eleições. O objetivo era representar uma candidatura popular. O deputado federal Rodrigo Maia (DEM) insistiu que deveríamos fazer uma união partidária para enfrentar as forças políticas do PMDB. Nas palavras do próprio Rodrigo, o PMDB "representava um grande mal para o Rio".

Alianças políticas são feitas por afinidade ideológica ou exclusão de adversários. O principal adversário a ser combatido, tanto na prefeitura do Rio quanto no governo do estado, era o PMDB. Foi proposta do próprio Rodrigo Maia uma aliança que começaria em 2012 e se estenderia até 2014, com o DEM apoiando o candidato do PR ao governo.


Nossa posição continua a mesma: o PMDB de Cabral e Pezão mistura o público com o privado; despreza os trabalhadores e servidores públicos; e abandonou as políticas sociais e o povo mais humilde. Foi por isso que Cabral deixou o governo com uma rejeição recorde.


Há poucos dias, o deputado Rodrigo Maia afirmou que a chance de o DEM apoiar Pezão era zero. Ele chegou a comparar a coligação liderada pelo PMDB a um velório. "Não queremos estar juntos neste funeral", disse Rodrigo.


Anthony Garotinho se consolida agora como único pré-candidato a governador realmente de oposição ao PMDB de Cabral e Pezão. Cabe ao deputado Rodrigo e a seu pai, o vereador César Maia, explicarem à população o que causou esta mudança tão repentina de opinião.


Que o DEM não se surpreenda se neste velório houver um caixão a mais.


Clarissa Garotinho
líder do PR na Assembleia Legislativa

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