QUEM É E O QUE SE SABE SOBRE A QUEDA DA BRASILEIRA EM UM VULCÃO NA INDONÉSIA

(crédito: redes sociais)

Postagem públicada às 7h59 desta segunda-feira, 23 de junho de 2025.

A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, é natural de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro; a jovem é dançarina profissional de pole dance e costuma se apresentar artisticamente. Juliana compartilha os registros de suas performances nas redes sociais; de acordo com sua irmã, Mariana Marins, Juliana está fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e visitou países como Vietnã, Tailândia e Filipinas. Juliana tropeçou durante a trilha no início da noite desta sexta-feira (20), pelo horário de Brasília. A jovem caiu a uma distância de cerca de 300 metros.

- Esforço para resgatar brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia entra no 3º dia, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores informou em nota, na noite deste domingo (22), que equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram o terceiro dia de esforços para resgatar a turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em um penhasco ao visitar o vulcão Rinjani, em Lombok. Ela está em um lugar de difícil acesso. Segundo o Itamaraty, as equipes locais informaram que Juliana teria caído do penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão. A queda foi na madrugada de sábado (21), no horário local - ainda sexta-feira (20) no Brasil.

"Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo", diz a nota do Itamaraty.

"O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com o Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locais os relatos sobre o andamento dos trabalhos", afirma o ministério brasileiro.

- Resgate de brasileira em trilha na indonésia é suspenso por causa do clima

Ainda segundo a nota, dois funcionários da embaixada do Brasil na Indonésia vão se deslocar para o local a fim de acompanhar pessoalmente os esforços pelo resgate, "que foi dificultado, no dia de ontem, por condições meteorológicas e de visibilidade adversas".

"O Ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani", conclui a pasta.

A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, também comentou as operações de resgate. Em seu perfil em uma rede social, Janja escreveu, na noite deste domingo, que conversou sobre o caso com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

"No decorrer do dia o ministro se manteve empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, para que o resgate seja feito com urgência e que Juliana retorne ao Brasil o mais breve", afirmou Janja.

- O que se sabe até agora

Juliana Marins escorregou e caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, uma das atrações turísticas mais conhecidas da Indonésia. O local em que ela espera a ajuda está a cerca de 300 metros abaixo da trilha original.

A jovem estava sozinha no momento do acidente e foi localizada por turistas que passaram pela trilha horas depois. Eles usaram um drone para visualizá-la e divulgaram vídeos nas redes sociais, o que ajudou a informação a chegar até a família dela no Brasil.

Inicialmente, a Embaixada do Brasil em Jacarta havia informado que uma equipe de resgate tinha conseguido chegar até Juliana após 16 horas de operação para entregar suprimentos básicos. No entanto, a família dela contestou essa informação.


********


Com informações CNN Brasil, G1 Região dos Lagos e Redes Sociais 1ª Janja Lula da Silva. 

 

Comentários

Veja os dez post mais visitados nos últimos sete dias