SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL INTIMA BOLSONARO NESTA QUARTA-FEIRA (23.04.2025) EM HOSPITAS DE BRASÍLIA
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| (crédito: foto reprodução "IA" para ilustração do texto) |
Postagem publicada às 17h35 desta quarta-feira, 23 de abril de 2025.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado nesta
quarta-feira (23) sobre o processo criminal que deverá responder no Supremo
Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista que pretendia impedir a posse do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intimação ocorreu na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma
cirurgia no intestino.
No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes
determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus
após o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR).
A medida é uma formalidade prevista na legislação para
comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal.
As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de
abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a
cirurgia nos dias seguintes.
Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava
uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live nesta
terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de
Justiça fosse hoje ao hospital.
Passo a passo
Com a abertura do processo criminal contra o núcleo 1, os
acusados passam a responder pelos crimes de organização criminosa armada,
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de
Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de
patrimônio tombado.
A ação penal também marca o início da instrução processual,
fase na qual os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de
novas provas para comprovarem as teses de defesa. Os acusados também serão
interrogados ao final dessa fase. Os trabalhos serão conduzidos pelo gabinete
do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Após o fim da instrução, o julgamento será marcado e os
ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados
à prisão ou absolvidos. Não há data definida para o julgamento.
Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa
de 30 anos de prisão.
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Com informações da Agência Brasil.




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