POLÍCIA FEDERAL REALIZA OPERAÇÕES NESTA TERÇA-FEIRA (16.04.2025) EM ALGUNS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO, INCLUÍNDO CABO FRIO, SERGINHO É ALVO; CONFIRA!

 


Postagem publicada às 07h47 desta terça-feira, 16 de abril de 2025. 

Mais uma vez o telejornal Bom Dia RJ da Rede Globo de Televisão sai na frente ao anunciar 'em primeira mão' operação da Polícia Federal em vários municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo São João de Meriti na Baixada Fluminense e a cidade de Cabo Frio, [entre os alvos das operações está o chefe do executivo cabo-friense, Doutor Serginho (PL)] supostamentos acusodos de contratar atores para fazer encenação em locais público contra adversários em favor dos contratantes. 

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quarta-feira (16) a Operação Teatro Invisível 2, sobre uma rede de desinformação que atuava no RJ em períodos eleitorais. Segundo as investigações, os atores contratados para encenar diálogos em locais de grande circulação a fim de influenciar o eleitorado foram pagos com o dinheiro público de contratos de serviços inexistentes.

A investigação busca recuperar cerca de R$ 3,5 bilhões de prejuízo causado aos cofres públicos.

Agentes saíram para cumprir 10 mandados de busca e apreensão — não há ordens de prisão. O prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), é um dos alvos. A Justiça ainda determinou o bloqueio nas contas dos investigados de valores que somam os R$ 3,5 bilhões e a suspensão das atividades econômicas de 8 empresas.

Também têm mandados de busca 2 candidatos a prefeito derrotados em 2024: o deputado estadual Valdecy da Saúde (PL), que concorreu em São João de Meriti, e Aarão (PP), postulante em Mangaratiba. Rubão (Podemos), que disputou sub judice em Itaguaí, ficou em 1º, mas foi impedido de tomar posse, é outro alvo.

A PF foi para endereços na capital, Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e Juiz de Fora.

O g1 tenta contato com a defesa dos investigados.

Como o teatro foi pago?

A 2ª fase da Operação Teatro Invisível mira o financiamento das encenações. A PF descobriu que os atores eram pagos com o dinheiro de contratos genéricos firmados entre prefeituras com aquelas 8 empresas.

O grupo é suspeito de obstrução de justiça, caixa 2, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro.

A PF apurou também que o grupo criminoso destruiu provas que poderiam incriminar seus integrantes, as quais estavam armazenadas, principalmente, em meios digitais.

As apurações também trouxeram evidências de que o grupo utilizou recursos não declarados à Justiça Eleitoral, a fim de favorecer candidatos políticos nas eleições de 2024.

“Além disso, observou-se que alguns dos investigados são proprietários de empresas que fraudaram o caráter competitivo de procedimentos licitatórios em quatro municípios RJ (Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e São João de Meriti)”, afirmou a PF.

“Há novas provas contundentes de atos de lavagem de dinheiro praticados de maneira sistemática pela organização criminosa. O esquema incluía transações ilegais por meio de contas de passagem, uso de dinheiro em espécie, empresas com vasta atividade econômica e a aquisição de bens de alto valor”, descreveu.

Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 27 anos de reclusão.

Relembre a 1ª fase

Em 12 de setembro do ano passado, a PF prendeu 4 pessoas. Com registros de atuação em pelo menos 13 cidades do estado, a quadrilha contratava atores para fazer um teatro de rua, com a intenção de influenciar o voto, sempre desmoralizando determinados candidatos.

*Postagem foi reeditada para acrescimo de informações às 08h40 da presente data para erro de digitação. 


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Com informação Rede Globo de Televisão. 

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