MINISTRO DA COMUNICAÇÃO DO GOVERNO LULA ESTÁ NA EMINÊNCIA PEDIR DEMISSÃO APÓS DENÚNCIA DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA
Postagem publicada às 19h50 desta terça-feira, 08 de abril de 2025.
Ministro deve entregar cargo após conversa com Lula; ele foi denunciado por participação em um suposto esquema de desvios de emendas parlamentares
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, decidiu que irá
pedir demissão de seu cargo, segundo fontes ouvidas pela CNN nesta terça-feira
(8).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Juscelino
por participação em um suposto esquema de desvios de emendas parlamentares pela
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
(Codevasf).
No ano passado, quando Juscelino foi indiciado pela Polícia
Federal (PF) no mesmo caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse
que se o processo avançasse o ministro seria removido do cargo.
Se Juscelino deixar o governo, a previsão é que o ministério
deve continuar sob comando do União Brasil, conformo apurou a CNN. Um dos
cotados para chefiar a pasta deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), líder
da legenda na Câmara.
O indiciamento da PF apontou que Juscelino cometeu crimes
como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A denúncia da PGR foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal
(STF), onde o processo tramita sob relatoria do ministro Flávio Dino.
O próximo passo, agora, é Dino abrir prazo para a defesa
contestar a denúncia e, em seguida, a PGR deverá se manifestar.
Depois, o processo será encaminhado para a Primeira Turma,
composta também pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e
Cristiano Zanin.
Outro lado
A defesa de Juscelino afirmou que o encaminhamento da
denúncia é “a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa
maratona de factoides que vem se arrastando por quase três anos, com a palavra
final da instância máxima do Poder Judiciário nacional”.
Os advogados falaram, ainda, ter indício “perigoso de
estarmos voltando à época punitivista do Brasil, quando o MP [Ministério
Público] conversava primeiro com a imprensa antes de falar nos autos”.
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