EXTRA! EXTRA! PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA DENUNCIA MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES DO GOVERNO LULA POR SUSPEITA DE DESVIO DE EMENDAS PARLAMENTARES
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| (crédito: foto reprodução "IA" /Agencia Brasil) |
Postagem públicada às 13h15 desta terça-feira, 08 de abril de 2025.
A Procuradoria-Geral
da República (PGR) denunciou o ministro Juscelino Filho (Comunicações) por suspeitas
de desvio de emendas parlamentares no período em que era deputado federal. A
acusação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir se
torna o ministro réu. Em ocasiões anteriores, ele negou as acusações.
É a primeira denúncia apresentada pela PGR contra um
integrante do primeiro escalão da gestão Lula neste mandato.
Juscelino foi indiciado em junho do ano passado pela Polícia
Federal pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção
passiva.
A avaliação entre aliados do governo é que uma eventual
denúncia poderia forçar Lula a demiti-lo para evitar mais um foco de desgaste.
Em declarações em 2024, o petista defendeu o direito de o auxiliar "provar
que é inocente", mas disse que ele perderá o cargo caso as investigações
avancem.
- O que eu disse para ele: só você sabe a verdade. Se o
procurador indiciar (denunciar) você sabe que tem que mudar de posição.
Enquanto não houver indiciamento (denúncia), ele fica como ministro. Se houver
indiciamento (denúncia), ele será afastado — afirmou o presidente duas semanas
após a PF apresentar o relatório apontando os crimes de organização criminosa,
lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Entenda o caso
O inquérito trata de suspeitas de desvio de emendas
parlamentares para pavimentação de ruas de Vitorino Freire, no interior do
Maranhão. A cidade era comandada por sua irmã, Luanna Rezende, que chegou a ser
afastada do cargo no curso das apurações, mas retomou o mandato após decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF). É a primeira vez que um integrante do primeiro
escalão do atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva é indiciado. Em nota
quando foi indiciado, o ministro negou irregularidades e apontou "ação política"
da corporação.
Ele criticou a investigação e afirmou que "apenas
indicou emendas parlamentares para custear obras". "A licitação,
realização e fiscalização dessas obras são de responsabilidade do Poder
Executivo e dos demais órgãos competentes", diz a nota. Segundo ele, a
"investigação revira fatos antigos e que sequer são de minha
responsabilidade enquanto parlamentar". "O indiciamento é uma ação
política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas,
ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito",
completa.
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