CAMINHADA DO SILÊNCIO PEDE COMBATE À IMPUNIDADE DA VIOLÊNCIA DE ESTADO
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| (crédito: Agência Brasil) |
Postagem publicada às 06h10 desta segunda, 07 de abril de 2025.
O tema do ato foi "Ainda estamos aqui", inspirado
no filme de Walter Salles, premiado pelo Oscar deste ano e dedicado à memória
da advogada Eunice Paiva.
O objetivo da caminhada é preservar a memória histórica e
combater a impunidade das violências cometidas pelo Estado, tanto no período da
ditadura militar quanto na atualidade.
O ato terminou no Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera.
A mobilização foi organizada pelo Movimento Vozes do Silêncio, representado pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, Instituto Vladimir Herzog e a Organização dos Advogados do Brasil (OAB-SP). Conta ainda com apoio de diversas organizações da sociedade civil, como a Anistia Internacional Brasil, a Comissão Arns e a União Nacional do Estudantes (UNE), além do mandato do deputado estadual Antonio Donato (PT), autor da lei que incluiu o evento no calendário oficial da cidade de São Paulo.
Violência
A coordenadora de Memória, Verdade e Justiça do Instituto
Vladimir Herzog, Lorrane Rodrigues, acredita que a caminhada contribui para o
debate sobre a cultura de violência para além do contexto da ditadura militar.
"Esse ano estivemos mais próximos de coletivos e
movimentos que fazem essa discussão no Brasil contemporâneo. Sentimos o apoio
das pessoas, da comunidade, para realizar essa caminhada como esperávamos. E
assim a gente marca mais um ponto nessa história", avalia Lorrane.
"A caminhada também cumpre o papel de reunir sobreviventes desse período, além de familiares de mortos e desaparecidos", destaca Politi. "Tivemos a presença da Vera, filha do Rubens e Eunice Paiva, do procurador Eugênica Gonzaga, da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, e de vários artistas."
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Com informações Agência Brasil.






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