ATENÇÃO: STF DECIDE PELO FIM DA REVISTA ÍNTIMA “VEXATÓRIA” EM PRESÍDIO
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(crédito: foto reprodução "IA" / STF) |
Postagem publicada às 16h35 desta quarta-feira 02 de abril de 32025
Estados e municípios h adquirir equipamentos de segurança,
como scanners e raio-x, para substituir o procedimento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira
(2), pelo fim da chamada revista íntima considerada vexatória. Os 11 ministros
deram um voto em consenso e estabeleceram regras para garantir a segurança
durante visitas em presídios.
A Corte apresentou a nova tese nesta tarde. O presidente do
STF, Luís Roberto Barroso, declarou ser “inadmissível a revista íntima
vexatória com desnudamento ou exames invasivos com finalidade de causar
humilhação”.
A prova obtida dessa forma, então, passar a ser ilícita a
partir de agora.
Esses aparelhos deverão substituir o modelo atual de revista.
No entanto, caso não seja possível realizar o procedimento dessa forma, o
visitante precisará consentir com a revista íntima, que deverá ser feita por um
profissional de saúde, apenas em maiores de idade e em local adequado.
Caso não possa ser realizada a checagem íntima, o presídio
terá autoridade para negar a visita se houver indícios “robustos” de que a
pessoa está tentando entrar com objetos ilícitos, como drogas e armas.
O placar do caso estava em 2 x 1 para tornar a prática
irregular. A última sessão, na quinta-feira (27), se encerrou após os ministros
Alexandre de Moraes e Flávio Dino sugerirem alterações no relatório de Edson
Fachin.
Os votos eram do relator, Fachin, e de Moraes, que divergiu.
Rosa Weber também já havia se manifestado no caso, alinhada com Fachin. Mesmo aposentada, o voto dela permanece. Por isso, Dino, que assumiu seu lugar, não votaria, mas pode fazer sugestões.
Caso concreto
O STF negou provimento ao recurso do Ministério Público do
Rio Grande do Sul (MP-RS), que questionou uma decisão do Tribunal de Justiça do
Estado. O tribunal absolveu uma mulher que estava com maconha no corpo quando
tentou entrar no presídio.
Como a prova foi encontrada em uma revista considerada
vexatória, o tribunal absolveu a acusação contra ela por entender que a prova
teve obtenção por um meio inválido.
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Com informações CNN Brasil.
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