VÍDEO: TRÊS NAVIOS-PATRULHA DA MARINHA DO BRASIL FORAM ATINGIDOS APÓS COLISÃO DE UM NAVIO MERCANTE NO PORTO DE SANTOS; CONFIRA!

 


Postagem publicada às 11h45 deste sábado, 15 de março de 2025

Uma colisão envolvendo um navio mercante e três navios-patrulha da Marinha do Brasil ocorreu no cais militar do Porto de Santos, afetando estruturas e resultando na abertura imediata de investigação técnica da Capitania dos Portos

Na noite de 12 de março de 2025, um incidente significativo ocorreu no Porto de Santos, São Paulo, envolvendo o navio petroleiro Olavo Bilac e três navios-patrulha da Marinha do Brasil: Guajará, Guaporé e Maracanã. Este acidente trouxe à tona questões sobre a segurança nas operações portuárias e a importância estratégica das embarcações envolvidas.​

Detalhes do Incidente

Por volta das 23h20, o navio Olavo Bilac, operado pela Transpetro, estava em manobra de saída do cais da Alemoa 1 com destino ao cais de Outeirinhos 1. Durante essa operação, a embarcação apresentou um problema no leme, o que resultou na perda de controle e na colisão com o píer da Marinha do Brasil. O impacto afetou diretamente três navios-patrulha que estavam atracados no local: Guajará, Guaporé e Maracanã.

Um oficial da Marinha que estava no local sofreu escoriações leves na perna e foi encaminhado à Santa Casa de Santos, recebendo alta após atendimento médico. Não houve registro de vazamento de óleo ou poluição hídrica decorrente do acidente.

Mais informações no vídeo abaixo:


Navio petroleiro Olavo Bilac

O Olavo Bilac é um navio-tanque de grande porte, classificado como Aframax, com capacidade para transportar até 114 mil toneladas de porte bruto. Com 248,9 metros de comprimento e 43,8 metros de largura, a embarcação estava carregada com 50 mil toneladas de óleo combustível no momento do incidente. Operado pela Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, o navio desempenha papel crucial no transporte de combustíveis entre os portos brasileiros.

Navios-Patrulha envolvidos

NPa Guajará (P-44): Pertencente à Classe Grajaú, o Guajará foi incorporado à Marinha do Brasil em 1995. Com 46,5 metros de comprimento e deslocamento de 217 toneladas, sua principal missão é a patrulha naval, inspeção e salvaguarda da vida humana no mar.

NPa Guaporé (P-45): Também da Classe Grajaú, o Guaporé compartilha características semelhantes ao Guajará. Foi incorporado em 1995 e tem como atribuições a fiscalização das águas territoriais brasileiras e a proteção das plataformas de petróleo.

NPa Maracanã (P-72): Este é o terceiro navio da Classe Macaé, incorporado à Marinha em 2022. Com 55,6 metros de comprimento e deslocamento de 425 toneladas, o Maracanã foi construído com tecnologia majoritariamente brasileira e atua na fiscalização das Águas Jurisdicionais Brasileiras, proteção dos campos de petróleo e outras operações de patrulha.

Base naval de Santos e o Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste da Marinha do Brasil

O acidente ocorreu nas proximidades da base do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, localizado no cais da Marinha na margem direita do Porto de Santos. Este grupamento é responsável pela patrulha e fiscalização do litoral dos estados de São Paulo e Paraná, garantindo a segurança do tráfego marítimo e a proteção das instalações portuárias e das plataformas de petróleo na Bacia de Santos.

Medidas adotadas após o incidente

Após a colisão, o Olavo Bilac foi rebocado de volta ao cais da Alemoa 1, onde permanece impedido de sair até a conclusão das investigações. A Capitania dos Portos de São Paulo instaurou um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas do acidente. Equipes da Autoridade Portuária de Santos e da Marinha do Brasil estão avaliando a extensão dos danos no píer e nas embarcações envolvidas.


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Com informações Revista Sociedade Militar.

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