VÍDEO: TRÊS NAVIOS-PATRULHA DA MARINHA DO BRASIL FORAM ATINGIDOS APÓS COLISÃO DE UM NAVIO MERCANTE NO PORTO DE SANTOS; CONFIRA!
Uma colisão envolvendo um navio mercante e três
navios-patrulha da Marinha do Brasil ocorreu no cais militar do Porto de
Santos, afetando estruturas e resultando na abertura imediata de investigação
técnica da Capitania dos Portos
Na noite de 12 de março de 2025, um incidente significativo
ocorreu no Porto de Santos, São Paulo, envolvendo o navio petroleiro Olavo
Bilac e três navios-patrulha da Marinha do Brasil: Guajará, Guaporé e Maracanã.
Este acidente trouxe à tona questões sobre a segurança nas operações portuárias
e a importância estratégica das embarcações envolvidas.
Detalhes do Incidente
Por volta das 23h20, o navio Olavo Bilac, operado pela
Transpetro, estava em manobra de saída do cais da Alemoa 1 com destino ao cais
de Outeirinhos 1. Durante essa operação, a embarcação apresentou um problema no
leme, o que resultou na perda de controle e na colisão com o píer da Marinha do
Brasil. O impacto afetou diretamente três navios-patrulha que estavam atracados
no local: Guajará, Guaporé e Maracanã.
Um oficial da Marinha que estava no local sofreu escoriações
leves na perna e foi encaminhado à Santa Casa de Santos, recebendo alta após
atendimento médico. Não houve registro de vazamento de óleo ou poluição hídrica
decorrente do acidente.
Mais informações no vídeo abaixo:
Navio petroleiro Olavo Bilac
O Olavo Bilac é um navio-tanque de grande porte, classificado como Aframax, com capacidade para transportar até 114 mil toneladas de porte bruto. Com 248,9 metros de comprimento e 43,8 metros de largura, a embarcação estava carregada com 50 mil toneladas de óleo combustível no momento do incidente. Operado pela Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, o navio desempenha papel crucial no transporte de combustíveis entre os portos brasileiros.
Navios-Patrulha envolvidos
NPa Guajará (P-44): Pertencente à Classe Grajaú, o Guajará
foi incorporado à Marinha do Brasil em 1995. Com 46,5 metros de comprimento e
deslocamento de 217 toneladas, sua principal missão é a patrulha naval,
inspeção e salvaguarda da vida humana no mar.
NPa Guaporé (P-45): Também da Classe Grajaú, o Guaporé
compartilha características semelhantes ao Guajará. Foi incorporado em 1995 e
tem como atribuições a fiscalização das águas territoriais brasileiras e a
proteção das plataformas de petróleo.
NPa Maracanã (P-72): Este é o terceiro navio da Classe Macaé,
incorporado à Marinha em 2022. Com 55,6 metros de comprimento e deslocamento de
425 toneladas, o Maracanã foi construído com tecnologia majoritariamente
brasileira e atua na fiscalização das Águas Jurisdicionais Brasileiras,
proteção dos campos de petróleo e outras operações de patrulha.
Base naval de Santos e o Grupamento de Patrulha Naval do
Sul-Sudeste da Marinha do Brasil
O acidente ocorreu nas proximidades da base do Grupamento de
Patrulha Naval do Sul-Sudeste, localizado no cais da Marinha na margem direita
do Porto de Santos. Este grupamento é responsável pela patrulha e fiscalização
do litoral dos estados de São Paulo e Paraná, garantindo a segurança do tráfego
marítimo e a proteção das instalações portuárias e das plataformas de petróleo
na Bacia de Santos.
Medidas adotadas após o incidente
Após a colisão, o Olavo Bilac foi rebocado de volta ao cais
da Alemoa 1, onde permanece impedido de sair até a conclusão das investigações.
A Capitania dos Portos de São Paulo instaurou um Inquérito Administrativo sobre
Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas do acidente.
Equipes da Autoridade Portuária de Santos e da Marinha do Brasil estão
avaliando a extensão dos danos no píer e nas embarcações envolvidas.
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Com informações Revista Sociedade Militar.
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