VEREANÇA CABO-FRIENSE REJEITA O REQUERIMENTO DE IMPEACHMENT DO PREFEITO ADRIANO MORENO

"Foto do Arquivo"

A Sessão da Câmara de Vereadores desta quinta-feira com uma assistência lotada por munícipes a favor e contra o Requerimento 115/2019, que pede a abertura de processo de cassação do mandato do prefeito de Cabo Frio, Dr. Adriano Moreno. Iniciou com o pesar a família da vereadora Alexandra Codeço (PRB de Cabo Frio), pelo falecimento do seu pai, senhor Almarino Codeço pelo presidente da 'casa do povo', vereador Luis Geraldo também do PRB de Cabo Frio. 

O pai da parlamentar tinha 71 anos e há três lutava contra um câncer. 

O primeiro a ocupar a tribuna do parlamento cabo-friense, foi o vereador Aquiles Barreto que hora ocupava a função de primeiro secretário substituindo a vereadora Alexandra Codeço. Que após externar seu pêsames à vereadora enlutada demonstrou que votará contrário ao Requerimento 115/2019, que pede a abertura de processo de cassação do mandato do prefeito de Cabo Frio, Adriano Moreno.

O segundo vereador a ocupar a tribuna foi Rafael Peçanha responsável pela abertura do Requerimento, que tem 96 páginas, que denuncia  o Chefe do Poder Executivo, segundo o Requerimento cometeu seis casos de infração político-administrativa, conforme a Lei Orgânica, entre eles, o atraso no pagamento do servidor, as irregularidades no Hospital da Mulher, atraso no envio de orçamento à Câmara, falta de decoro e evasão fiscal que leva segundo o parlamentar, o requerimento embasa o provável impeachment do prefeito Dr. Adriano Moreno. 

O terceiro a ocupar a tribuna foi o vereador Nenel do Jardim que ao ser indagado pela assistência (Mesmo sendo proibida a manifestação da mesma), sobre seu voto respondeu com uma segunda pergunta: Qual o seu voto, o componente da assistência respondeu como sendo favorável ao  impeachment. Quando o vereador disse: eu respeito o seu voto, então o senhor também respeita o meu. E não revelando seu voto. 

A quarta parlamentar a ocupar a tribuna foi a vereadora Letícia Jotta que definir a ações de fechamento ético do hospital da mulher como uma ação política, após demostrando ser contrária ao impeachment. Sendo seguida pelo vereador Vinicius Corrêa líder de Governo. Em seguida o vereador Jeffersom Vidal ocupou a tribuna com críticas ao governo ao afirmar que as palavras tem sua influências, mais as ações são necessárias. Como não havia mais escrito, passou para votação do Requerimento 115/2019, sendo reprovado pela maioria dos vereadores por 12 votos a três. Apenas quatro deles votaram a favor do requerimento - Jefferson Vidal, Nenel, Vaguinho e o proponente, Rafael Peçanha, cujo voto não é contabilizado.
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