VEJA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE ALGUNS PRESIDENCIÁVEIS DESTA TERÇA-FEIRA (18)



Nesta postagem o Blog "O Eterno Aprendiz" traz para o amigo internauta as notícias dos presidenciáveis postadas tendo como fonte Folhapress. Com os seguinte temas: "Justiça eleitoral concede direito de resposta a Bolsonaro; Aliados querem que Alckmin dissemine pânico, e miram votos de Bolsonaro; Haddad diz que vai retomar política de preços da Petrobras da era Lula; Ciro diz que não critica Lula porque ex-presidente está na cadeia; Marina diz que fala de Mourão sobre mães e avós é uma afronta e Por outro lado, Mourão diz que comentário sobre 'mães e avós' é uma constatação".


- Vamos aos temas?


 - Justiça eleitoral concede direito de resposta a Bolsonaro.

Na resposta, a campanha de Bolsonaro afirma que ele votou contra a PEC por entender que a mudança geraria desemprego, o que, segundo ele, de fato aconteceu.

O programa eleitoral de rádio desta terça-feira (18) começou concedendo direito de resposta ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), diante da propaganda do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) que questionou o que o deputado teria contra pobres por ter declarado em entrevista que votou contra a PEC das Domésticas em dois turnos.

Na resposta, a campanha de Bolsonaro afirma que ele votou contra a PEC por entender que a mudança geraria desemprego, o que, segundo ele, de fato aconteceu. O tempo de resposta é usado ainda para criticar a velha política e dizer que é hora de virar o jogo, elegendo "um presidente patriota e que tem Deus no coração".

Já a campanha de Geraldo Alckmin começa desejando melhoras a Bolsonaro, mas afirmando que quem vota no candidato vai eleger o PT.

O programa tucano fala que existem duas turmas: a vermelha, que quer o fim da Lava Jato e que cortou recursos do Bolsa Família; e a do preconceito, do ódio a tudo e a todos, de um deputado despreparado e sem propostas. "As duas turmas vão levar o Brasil para o poço", afirma a campanha. Alckmin aparece então prometendo "tirar o Brasil do atoleiro".

Já o PT usou seu tempo para apresentar o indicado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Fernando Haddad (PT) fala de sua formação acadêmica, de sua família e dos feitos como prefeito de São Paulo e ministro da Educação do governo Lula.

Manuela D'Avila (PCdoB), vice na chapa, também aparece no programa e promete trazer o Brasil do ex-presidente de volta. O programa ainda exibe uma mensagem de apoio da cantora Beth Carvalho. 



- Aliados querem que Alckmin dissemine pânico, e miram votos de Bolsonaro.

O tucano chegou a mencionar o risco de o Brasil caminhar na direção da Venezuela.
liados mais pragmáticos de Geraldo Alckmin (PSDB) passaram a defender nos últimos dias que o candidato faça diagnóstico mais duro do cenário eleitoral apelando ao pânico da população.

Esses integrantes da campanha avaliam que, para obter algum crescimento nas pesquisas de intenção de voto, será necessário expôr de maneira muito mais dura a gravidade de um segundo turno sem o tucano.

Alckmin já vem falando do risco de o radicalismo e o populismo prosperarem, seja o de direita, com Jair Bolsonaro (PSL), seja o de esquerda, com o PT de Fernando Haddad.

O tucano chegou a mencionar o risco de o Brasil caminhar na direção da Venezuela. Mas, mesmo nessas circunstâncias, resiste a citar nomes. Seus colaboradores avaliam que ele é excessivamente cauteloso e de nada adiantará algumas peças mais agressivas no horário eleitoral gratuito se o próprio candidato não assumir a dianteira.

Auxiliares de Alckmin concordam que é preciso adotar discurso mais certeiro e claro. Observam, contudo, que o tucano rechaça sugestões de ser mais enfático ou mesmo alarmista. Prefere o tom que lhe é característico.

Rodadas de reuniões desde a divulgação de pesquisas da semana passada como o Datafolha, que mostrou oscilação negativa do candidato do PSDB, deixaram a equipe preocupada.

Concluiu-se que Bolsonaro ainda deve ser o principal alvo por estar com ele o voto mais passível de migrar para Alckmin. A identificação do eleitor de Haddad com o tucano é considerada mais inviável de ocorrer.

Tucanos se disseram embasbacados com o efeito que a defesa do voto útil parece ter surtido. Com receio do retorno do PT, eleitores conservadores que flertavam com candidaturas de Alckmin, João Amôedo (Novo), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) passaram a declarar apoio ao próprio Bolsonaro, considerado mais competitivo. 



- Haddad diz que vai retomar política de preços da Petrobras da era Lula.

O presidenciável se disse contrário a estratégia adotada durante o governo Dilma Rousseff (PT) de segurar reajustes nos combustíveis para controlar a inflação.

Candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, criticou a atual política de preços da Petrobras, em entrevista nesta terça-feira (18) à rádio CBN. O presidenciável se disse contrário a estratégia adotada durante o governo Dilma Rousseff (PT) de segurar reajustes nos combustíveis para controlar a inflação, mas afirmou que o maior erro foi cometido por Michel Temer (MDB).

"Não pode usar a política da empresa para manipular preços para combater inflação, mas não pode deixar de reconhecer o poder de monopólio da Petrobras", afirmou. Haddad disse que Temer errou ao atrelar o preço doméstico à cotação internacional dos produtos da Petrobras. O candidato também falou que discorda da forma como a política do diesel é feita atualmente.

O presidenciável disse que seguirá a política adotada de 2003 a 2012, nos governos Lula e em parte do período Dilma, que considerava o ambiente externo e os custos domésticos de produção. "Tivemos uma política de preços que, sim, levava em consideração a rentabilidade da empresa e os custos, e não só o valor em dólar do que ela produz", disse.

O petista, porém, negou que Dilma tenha alterado a política de preços da Petrobras para recuperar o valor de mercado da empresa, afetada por denúncias de corrupção reveladas pela Operação Lava Jato.

Haddad voltou a afirmar que foi a ex-presidente que afastou os diretores da empresa um ano antes das denúncias feitas pela operação, citando os nomes de Paulo Roberto Costa e Renato Duque. O candidato foi então contestado pelo apresentador, que disse que Duque pediu exoneração e recebeu um agradecimento pelos serviços prestados.

O ex-prefeito de São Paulo também negou que seja contra a Lava Jato, mas acusou os investigadores de agirem de forma seletiva. "Até 2016 ela foi seletiva, mas graças à pressão que foi feita se liberou as informações sobre os outros partidos", disse.

O candidato entrou num embate com o apresentador quando disse que a lista do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot não tinha sido noticiada devidamente pela imprensa. "O foco até então era um só e com fins eleitorais", disse Haddad, pontuando que aquela era a opinião dele e começou a falar da diferença de tratamento dada aos tucanos pelos investigadores."

O PSDB foi muito protegido. Muito protegido. Essa é a minha opinião. Você tem todo o direito de discordar, mas eu tenho todo direito de me afirmar aqui e dizer: eu acho que o PSDB só muito tardiamente passou a responder pelo que fez. E acho que aqui em São Paulo não responde até hoje. O que acontece no metrô, na Dersa, [o PSDB] não responde até hoje como deveria", declarou.

Haddad disse que não acredita no conteúdo das delações que envolvem o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que indicam favorecimento a empresas em empréstimos do BNDES em troca de propina.

"Essa fantasia que estão criando de achar que um ministro pode ligar para o BNDES e sacar milhões sem passar por nenhum comitê de crédito é não conhecer o funcionamento da máquina pública. É desconhecer totalmente o mecanismo de financiamento. Falam o que querem, mas depois tem que provar o que falaram."

O presidenciável ainda prometeu uma reforma bancária, para fazer com que empresas possam buscar empréstimos com outros bancos. 

CARTELIZAÇÃO DA MÍDIA

Haddad disse que governos petistas não fizeram a mudança no setor bancário porque nem sempre é fácil mexer num vespeiro, prometendo então também mexer na concentração de propriedade dos meios de comunicação.

Ele fez referência a uma ação movida por jornais contra sites de agências internacionais em operação no Brasil, defendendo a permanência desses canais.

"Nós não vamos permitir a cartelização dos meios de comunicação", disse.Questionado se fará alguma regulação dos grupos digitais, o candidato se limitou a dizer que vai estudar a questão e que é preciso manter a neutralidade da rede colocada pelo marco civil da internet. 



- Ciro diz que não critica Lula porque ex-presidente está na cadeia.

Ciro afirmou que não critica o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque ele "está na cadeia" e seria "um covarde".

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse, em entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta terça (18), que não critica o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque ele "está na cadeia" e seria "um covarde".



Disputando o eleitorado de Lula com o candidato do PT, Fernando Haddad, Ciro tem evitado tecer críticas ao ex-presidente -ao contrário, elogia feitos do petista e tem produzido vídeos lembrando o que fez como ministro de Lula, como o projeto de transposição do rio São Francisco, ainda não concluído.


Questionado sobre por que tem atacado o PT e Haddad na campanha, mas preservado Lula, Ciro afirmou que "o PT e o Haddad estão soltos e podem reagir".

"O Lula está na cadeia, eu me sinto um covarde [atacando]. Eu gostaria muito que o Lula estivesse solto para a gente estabelecer um debate", disse.

Ciro afirmou ainda que tem "razões genuínas" para acreditar que Lula não sabia de nada sobre o esquema do Mensalão.

"No Mensalão, eu estava lá. Ele, de fato, não sabia. No Petrolão, não dá. Porque não é que ele sabia que as pessoas estavam roubando, mas ele sabia que as pessoas estavam procurando essas indicações para roubar", afirmou. 




- Marina diz que fala de Mourão sobre mães e avós é uma afronta.

'É da valentia dessas mães e avós que nasce o milagre da sobrevivência de milhões de pessoas', disse a candidata.
A presidenciável Marina Silva (Rede) criticou a fala do vice de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), de que casa só com "mãe e avó" é "fábrica de desajustados" para o tráfico.

A ex-senadora usou uma rede social para responder ao militar nesta segunda-feira (17) e enviar mensagem que afaga um eleitorado importante que ela tenta atrair, o das mulheres.

"É uma afronta chamar de desajustados os filhos de 11,6 milhões de mulheres que chefiam lares. Elas enfrentam sozinhas todas as dificuldades para dar um futuro a filhos e netos. É da valentia dessas mães e avós que nasce o milagre da sobrevivência de milhões de pessoas", escreveu Marina.

O general disse nesta segunda que famílias pobres "sem pai e avô, mas com mãe e avó" são "fábricas de desajustados" que fornecem mão de obra ao narcotráfico.

A afirmação despertou críticas. Ao longo da tarde, assessores de Marina a aconselharam a dar uma resposta pública a Mourão. 




- Por outro lado, Mourão diz que comentário sobre 'mães e avós' é uma constatação.

A declaração, dada nesta segunda-feira (17) em palestra no Secovi. 

Vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (18) que seu comentário de que casas com mães e avós são "fábrica de desajustados" para o tráfico de drogas foi apenas uma constatação.

A declaração, dada nesta segunda-feira (17) em palestra no Secovi, órgão representativo da construção civil em São Paulo, repercutiu negativamente. A presidenciável Marina Silva (Rede), por exemplo, chamou de "afronta".

"[O Brasil vive uma] Crise psicossocial. Uma crise de valores que afeta a nossa sociedade, que atingiu a família. Ontem [segunda], em uma exposição similar a essa, eu deixei claro que esse atingimento da família é muito mais crucial nas nossas comunidades carentes, onde a população masculina em grande parte está presa, ligada à criminalidade ou já morreu, e deixa a grande responsabilidade de levar a família à frente nas mãos de mães e avós. Um órgão de imprensa publicou que eu estava criticando as mulheres. Não estou criticando. Estou fazendo uma constatação de algo que ocorre notadamente nas nossas comunidades carentes", disse o militar.

"Essas mães e avós saem para trabalhar, a grande maioria são cozinheiras e faxineiras, lidam com a dureza da vida o tempo todo, e não têm com quem deixar seus filhos, porque o Estado não está presente para dar uma creche em tempo integral onde essa criança permaneceria. Essa criança vira presa para o tráfico. Essa é a visão", completou em palestra na ACSP (Associação Comercial de São Paulo).


Com informações da Folhapress.






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