VOCÊ NÃO VIU A BEIJA-FLOR DESFILAR? PODE TER DEIXADO DE VER A CAMPEÃ DE 2017




Já era dia quando a Beija-Flor começou a desfilar. Ainda assim, as arquibancadas estavam bem cheias. E os poucos que deixaram a Sapucaí antes do fim podem ter perdido a chance de ver a campeã do Carnaval. 

Com um chão forte e bem nos quesitos plásticos, a agremiação de Nilópolis se credencia ao título.  O enredo, desenvolvido pela comissão responsável, contou a história de Iracema, “A Virgem dos Lábios de Mel “, celebrado romance de José de Alencar. Um incidente com o abre-alas, que foi forçado a dar ré em frente ao último módulo de julgamento, no entanto, pode custar décimos preciosos.

Comissão de Frente.

O romance cantado e decantado durante todo o desfile teve seu primeiro ato já na Comissão de Frente. Escondida entre índios, Iracema surge diante de Martim, surpreendendo também o público. A apresentação, bastante teatralizada, foi coreografada por Marcelo Misailidis.

Mestre-sala e porta-bandeira.

Claudinho e Selminha Sorriso dispensam apresentação. O entrosamento adquirido em mais de 20 anos de parceria elevou o casal ao status de ícone do segmento. Uma vez mais, bailaram com elegância, logo atrás da comissão de frente. Devem receber mais uma nota 10 da comissão julgado no seu quesito.

Samba, bateria e carro de som.

Considerado um dos melhores samba do grupo especial desde ano, segundo a critica especializada na voz de Neguinho da Beija-Flor poderá ser sinônimo de 10 . 

O samba-enredo da Beija-Flor “É um dos sambas que vai ficar nas mentes dos Brasileiros". A bateria, comandada por Plínio e Rodney, também teve apresentação de gala. “Conseguiram repetir a excelente performance do ano passado. 

Harmonia e evolução.


Não é novidade que a comunidade de Nilópolis dá conta do recado quando o assunto é canto. E quando o samba é bom, a tarefa fica ainda mais fácil. Mesmo nas alas coreografadas, que exigem um esforço físico maior do componente, o grito da “aldeia Beija-For” ecoou forte no primeiro dia de desfile do grupo especial do Rio de Janeiro.

A evolução, outro ponto habitualmente forte da Deusa da Passarela, foi quase perfeita. No último módulo de julgamento, porém, um erro pode causar a perda de décimos decisivos. Por um erro de manobra, o carro abre-alas teve que dar ré na pista. Os julgadores de alegoria e evolução inovaram registrarem o incidente com fotos.

Fotos de Jeanine Gall

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