REPRESENTATIVIDADES EMPRESARIAIS CRITICAM A NOVA TAXA DE LIXO EM CABO FRIO

Foto divulgação.


A noticia divulgada pelo presidente da Consercef Cláudio Moreira durante entrevista ao jornalista Moacir Cabral, no Programa Cidade Viva TV, ao afirmar que a Prefeitura de Cabo Frio pretende cobrar a taxa de lixo dos chamados ‘grandes geradores de resíduos’ por conta do alto custo operacional para o descarte do material no aterro sanitário. Segundo Moreira, os estabelecimentos comerciais têm lucros com os alimentos comercializados e por isso teriam que arcar com o ônus, mas ele negou que o objetivo seja o lucro. A taxa também não incidiria sobre os consumidores residenciais.

Segundo o Jornal Folhas do Lagos as lideranças empresarial ouvidas alegam em seus parecer que o atual momento de crise financeira e administrativa da cidade não é o ideal para a criação de um imposto. 

Vejam abaixo alguns parecer de gestores empresarial de Cabo Frio. 

O presidente do Sindicato dos Empresários de Hotéis e Restaurantes, Carlos Cunha, afirmou que já pediu a intermediação da secretária de Turismo, Fabíola Bleicker, junto ao prefeito Marquinho Mendes para que ele reconsidere a iniciativa. De acordo com Cunha, a medida estimularia a hospedagem informal das casas de aluguel. Por outro lado, ele se disse está aberto ao diálogo, com cobrança melhoria da estrutura urbana e turística, caso a taxa venha a ser cobrada.

– Já comuniquei que o trade turístico é totalmente contrário a essa imposição absurda. A gente colabora, paga impostos, e as casas de aluguel, que recebem muito mais gente, não são fiscalizadas e tarifadas em nada.

A presidente do Convention Bureau, Maria Inés Oliveros, também admite conversar sobre um novo tributo, mas diz que a discussão deve ser feita posteriormente. Ela afirma que a prioridade inicial é organizar itens como as casas de aluguel e os ônibus de excursão.

– Penso que têm muitas coisas a serem regularizadas antes.

Quando a cidade estiver organizada corretamente, em todas as áreas, podemos conversar para ver a melhor maneira – pondera.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial, Eduardo Rosa, a Prefeitura tem que buscar outros caminhos como enxugar a máquina pública e o combate à sonegação de impostos.

– Somos totalmente contra à cobrança taxa. O empresariado está no pior momento dos últimos anos pela crise econômica que o país e a cidade estão passando. Não tenho dúvida que é uma taxa anticonstitucional, num momento que estamos tendo muita dificuldade para manter as portas abertas – critica.


Fonte: Jornal Folhas dos Lagos. 

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