PREFEITO ALAIR CORRÊA COMENTA A REPORTAGEM SOBRE METADE DOS ATUAIS PREFEITOS DESISTIREM DE CONCORRER À ELEIÇÃO




Globo noticiou ontem que a metade dos atuais prefeitos desistiram de concorrer à eleição. Como já foi dito: quem é louco, após enfrentar tão desgastante crise e ser injustamente avaliado pela população e perseguido pelos adversários, ainda desejar disputar reeleição!? Só mesmo uns poucos! Os que me crucificaram, mesmo sabendo que a cidade perdeu sua receita de petróleo, a edição do JN de sexta feira que mostrou as cidades com buracos, lixo, salários atrasados, falta de remédios devido as carências financeiras provocadas pela queda de arrecadação, serve como resposta. A matéria do Globo responde aos que fingem não conhecer a situação, aos irresponsáveis e hipócritas que tentam me estigmatizar como responsável pela situação administrativa e mau gestor. Logo a mim, que com a receita regular no passado, tornava-me conhecido como "ALAIR CORRÊA, O HOMEM QUE MUDOU CABO FRIO". 

O presidente da Associação de Prefeitos do Brasil, afirmou: "as prefeituras não conseguem trabalhar porque a transferência pelo Governo Federal do Fundo de Participação dos Municípios diminui todo mês!". 

AGORA VEJA O CASO DE CABO FRIO; se para as outras cidades que recebem menos com a queda mensal do FPM e tira a condição dos prefeitos pagar a folha em dia e limpar suas cidades, imaginem nossa situação que nos quatro anos não recebemos o FPM - Fundo de Participação dos Municípios, isto porque todo o dinheiro fica retido para pagamento de uma antiga dívida que o município tem junto ao INSS. Na verdade, fizemos milagre, com o PCCR para pagar e com uma arrecadação de petróleo R$ 25 milhões menor e quatro anos sem a terceira maior receita, o FPM. Deixamos de receber só esse ano aproximadamente R$ 200 milhões de reais ja que as parcelas mensais ultrapassam a R$ 4 milhões ao mês. 

A matéria de O Globo mostrando a crise em milhares de prefeituras, como brasileiro, deixa-me triste, no entanto, como um dos prefeitos duramente atingido pela crise e hoje perseguido e criticado, essa matéria fica como uma resposta técnica e mostra, mais uma vez, que essa terrível crise não foi fabricada em Cabo Frio É NACIONAL.

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