MILHARES DE SERVIDORES PÚBLICOS VÃO ÀS RUAS CONTRA CRISE DO ESTADO NO RIO DE JANEIRO




Fonte: Agência Brasil.


Servidores estaduais de várias categorias participam de protesto contra a situação financeira e a mudança do calendário de pagamento de salários.


Milhares de servidores públicos do estado do Rio participaram de uma grande manifestação contra a crise do Estado na tarde desta quarta-feira, no Centro do Rio. Por volta de 19h10m, o ato terminou de forma pacífica. Cerca de quatro mil pessoas, de acordo com a organização do evento, saíram das escadarias da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e seguiram em passeata até a Cinelândia. Policiais militares acompanharam a manifestação.


– Estamos na luta por melhores condições de trabalho. Esperamos receber mais de 20 mil pessoas hoje. Temos aqui de bombeiros e garis até porteiros e parteiros – disse o secretário de comunicação do Sindicato dos Médicos, Eraldo Bulhões Martins.

Segundo Alzimar Andrade, diretor geral do Sindicato de Justiça e um dos organizadores do evento, 35 entidades – entre elas, Saúde, Educação, Segurança Pública e Justiça – estão presentes no protesto para representar seus servidores. Eles são contra o projeto encaminhado à Alerj pelo governador Luiz Fernando Pezão, que determina o não pagamento do 13° salário, mudança na tabela de pagamento e na previdência. Além disso, os manifestantes pedem o reajuste salarial de 2015, que não foi feito.

– Esse encontro é para mostrar que estamos unidos e vamos reagir aos ataques desse governo. Pedimos respeito à população. Somos contra o caos que está o estado – disse Andrade, que acrescentou: – Até dia 2 de março cada categoria fará sua assembléia para decretar estado de greve. Mas, se nada mudar até lá, faremos uma assembléia coletiva para anunciar a greve.

Servidores de municípios do interior do estado também participaram do ato. Caravanas de Bom Jesus, Itaperuna, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, Campos, Quissamã e Macaé saíram cedo para chegar a tempo do protesto, marcado para começar às 15h. Só de Macaé saíram seis ônibus com destino ao Rio.

– Queremos a garantia dos nossos diretos fundamentais, respeito a população, que está sem saúde, educação e segurança pelas contenções de despesas – disse o Aurélio Lorenz, diretor do Sind Justiça do Norte e Noroeste Fluminense.



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