DÓLAR TEM A MAIOR ALTA DIÁRIA EM QUATRO ANOS E VOLTA A FECHAR ACIMA DE R$ 4
Em um dia de
turbulência no mercado, a moeda norte-americana teve a maior alta diária em
quatro anos e voltou a fechar acima de R$ 4. O dólar comercial fechou hoje (28)
vendido a R$ 4,109, com alta de R$ 0,134 (3,36%). A última vez que a cotação
tinha subido em nível parecido em um único dia tinha sido em setembro de 2011.
Fonte: Agencia Brasil.
Até as 15h,
a moeda tinha oscilado em torno de R$ 4, chegando a operar em R$ 3,99 no início
da manhã. No entanto, nas últimas horas da sessão, a cotação disparou até
fechar na máxima do dia. A divisa acumula alta de 13,3% apenas em setembro e de
54,6% em 2015.
Diferentemente
dos últimos dias, o Banco Central (BC) reduziu a atuação no câmbio nesta
segunda-feira. A autoridade monetária apenas renovou contratos de swap cambial
(venda de dólares no mercado futuro), quando o vencimento dos contratos atuais
é prorrogado. O BC não fez leilões de linha – venda de dólares das reservas
internacionais com compromisso de recompra do dinheiro algumas semanas depois –
nem leiloou novos contratos de swap.
No fim da
semana passada, o dólar passou a cair depois que o presidente do BC, Alexandre
Tombini, informou que o
banco pode vender dólares das reservas internacionais no mercado à vista,
operação que não é feita desde fevereiro de 2009. Apesar da declaração, o BC
não começou a se desfazer dos recursos das reservas, atualmente em US$ 370,6
bilhões.
As reservas
internacionais funcionam como um instrumento de segurança para o país em caso
de crise no mercado de câmbio. Normalmente, o BC evita vender diretamente
recursos das reservas para não comprometer esse mecanismo de proteção,
preferindo operações no mercado futuro, como os swaps cambiais,
que transferem a demanda pela moeda norte-americana do presente para o futuro.
Em caso de turbulência severa, no entanto, a autoridade monetária pode lançar
mão das reservas cambiais.
A postagem foi reeditado às 22h25 para alteração do titulo.
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