IMPORTANTE: O LIXO NA PRAIA E AS CONSEQUÊNCIAS PARA O MEIO AMBIENTE
Foto por: epSos.de
Retirar o
lixo periodicamente e evitar que ele seja lançado na areia e no mar. Esta é a
fórmula ideal para evitar que a poluição e a microssujeira degrade a natureza
A praia é um
excelente local para diversão e férias, sobre isso, não há quem discorde. O que
se deve ter em conjunto com esta prazerosa sensação é a consciência da
preservação ambiental. Para um simples passeio ou aquele verdadeiro acampamento
ao ar livre e à beira-mar, precisamos nos munir de acessórios imprescindíveis
como protetor solar, bonés, toalhas e guarda-sol.
Além disso,
temos que reter os resíduos do que consumimos em sacolas plásticas ou em
qualquer outro recipiente. O importante é que sejamos responsáveis pelo próprio
descarte adequado desse lixo, para que não contamine a areia e muito menos a
água do mar.
Infelizmente,
a situação da capital carioca é um pequeno punhado se comparada a da Ilha
do Pacífico, conhecida como o maior depósito de lixo do mundo. São 4
milhões de toneladas de garrafas e embalagens, que foram empurradas para lá
pelas correntes marítimas e formam um amontoado com mais de 700 mil quilômetros
(duas vezes o estado de São Paulo). É o grande exemplo do quanto precisamos nos
conscientizar e evitar a poluição mesmo embaixo d’água.
O lixão do
Pacífico é composto, principalmente, por plástico proveniente das costas
marítimas e é de difícil detecção, já que os satélites não conseguem captar sua
presença, sendo possível avistá-lo somente a partir de embarcações marítimas.
Ecologistas e cientistas são os únicos interessados em sanar o problema, uma
vez que a área oceânica onde se localiza a “massa plástica” se encontra em
águas pouco transitadas pela navegação mercantil e turística.
I
Em abril
deste ano, foi anunciada a segunda tentativa de expedição do explorador francês
Patrick Deixonne, que ambiciona dar visibilidade mundial a esta “catástrofe
ecológica”, contando com o apoio de um grupo de estudos para trazer imagens e
observações científicas.
Nas últimas
décadas, consequências diretas da presença de lixo em ambientes marinhos e
costeiros foram noticiadas em todo mundo. De forma geral, podemos observar
algumas consequências diretas:
• Danos à
biota – conjunto de seres vivos de um ecossistema – marinha: peixes, aves,
tartarugas, mamíferos marinhos e invertebrados estão entre os animais
impactados;
• Introdução
de espécies exóticas, através da dispersão de plásticos flutuantes;
• Prejuízos
à navegação e às atividades pesqueiras;
• Degradação
dos atributos estéticos e da beleza cênica do ambiente;
• Aumento de
despesas municipais com limpezas periódicas;
• Dispersão
de doenças através da proliferação de roedores e insetos;
• Diminuição
das receitas advindas do turismo.
Além destas,
diversas consequências indiretas são conhecidas e, em geral, são ainda pouco
estudadas inclusive em países desenvolvidos.
•
Contaminação da água e da biota marinha através da liberação de contaminantes
adsorvidos aos plásticos, causando impactos em nível populacional;
• Redução
dos estoques pesqueiros;
•
Contaminação de peixes e outros organismos que fazem parte da alimentação
humana.
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