DURANTE SABATINA NA FECOMÉRCIO-RIO O CANDIDATO MARCELO CRIVELLA DEMONSTROU UM PENSAMENTO QUE COMUNGA COM A CLASSE COMERCIAL DO RIO
Crivella
debate pleitos do comércio em sabatina
Com
respostas firmes e um discurso que entusiasmou os convidados, o candidato
ao governo do Rio, Marcelo Crivella, participou nesta sexta-feira (29/8) de
sabatina da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio) em
parceria com o Jornal O Dia. Com o auditório de 200 lugares lotado, a
entrevista foi conduzida pelo diretor de redação do O Dia, Aziz Filho, com
participação de Orlando Diniz, anfitrião do encontro, e contou com perguntas de
membros do setor e da plateia presente. Durante sua exposição, Crivella
defendeu a desoneração tributária como forma de incrementar o comércio:
- Há um
fanatismo no fisco, entre os arrecadadores de impostos. Não podemos asfixiar os
postos de trabalho. O orçamento tributário per capta é praticamente o mesmo no
Rio e em São Paulo, e eles são muito mais eficientes do que nós. O aumento do
emprego no nosso estado, por exemplo, é ilusório, porque crescemos muito
menos que no resto do país. Como governador, vou fazer a desoneração eficiente,
com aumento da arrecadação e redução de impostos - argumentou Crivella.
Durante sua
participação, Crivella defendeu propostas que vão ao encontro do que pensa a
categoria, como a redução da burocracia para empresas se instalarem no estado;
a defesa de um código de defesa do contribuinte; a reestruturação do Mercado
São Sebastião; e o incentivo às Cobais, centrais de abastecimento.
Crivella
impressionou a seleta plateia com suas propostas para mobilidade urbana e
segurança pública. Sobre transportes, a certeza de que é imprescindível o
investimento em modais de massa, com prioridade para a transformação dos trens
urbanos em metrô de superfície, com redução do subsídio aos ônibus. Sobre a
redução da criminalidade, o preciso diagnóstico: mais trabalho. E o remédio a
ser receitado em seu governo é a adoção da Zona Franca Social, incentivo para
que empresas possam se instalar no interior de comunidades pacificadas, tendo a
preferência de vender sua produção para o próprio estado, seja no uniforme dos
alunos, nas roupas de cama dos hospitais, na confecção de placas de trânsito,
entre outros produtos.
O fim dos
lixões, como parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, também recebeu
apoio de Crivella, que tem um projeto tramitando no Congresso permitindo ao
governo federal incentivar suas transformações em aterros sanitários tendo como
contrapartida a geração de energia.
No fim, Crivella
fez uma crítica construtiva à forma como os líderes encaram a política feita
hoje:
- A política
deveria ser um fator de agregação, mas não é o que vemos hoje, quando forças de
desunião prevalecem sobre forças de união, principalmente pelos egos em
conflito, prejudicando a todos nós, inclusive o comércio. O uso absurdo do
poder econômico acaba corrompendo o voto, que está indo para o descrédito. O
preço que se paga por uma aliança é muito alto, por isso estou sozinho, minha
aliança é só com o povo, não tenho compromisso com mais ninguém. Temos que
votar pensando na lei do ficha limpa! Vou fundar um novo marco institucional
ético no estado. Vou com o povo,
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