O deputado federal Anthony Garotinho, pré-candidato a governador do Rio pelo PR, disse nesta quinta-feira (29) que poderá buscar uma aliança com o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, no Estado. Ainda que no momento o palanque de Campos no Rio seja o do pré-candidato ao governo do Estado Miro Teixeira (PROS), o ex-governador assedia a sigla e diz estar em discussão para se aproximar dos socialistas.
O PR nacional compõe a base da presidente Dilma Rousseff (PT) e tem como tendência apoiar a candidatura dela à reeleição, mas Garotinho parece distante de Dilma. Em tese, quatro nomes da base do Planalto concorrerão ao governo fluminense: Luiz Fernando Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), além do próprio Garotinho.
O PR fará prévias nos dias 22 e 22 de junho para definir que candidato vai apoiar à Presidência, com convenção estadual uma semana depois. A indicar pelo humor de Garotinho, o nome de Dilma talvez nem "entre na cédula" que será oferecida aos filiados. O ex-governador, para apoiar o PT, exige isonomia de tratamento com os demais candidatos da base de Dilma. Em suma, o quadro dos sonhos ele é aquele em que Dilma esteja fora dos quatro palanques e Lula, mais longe ainda. "Acho que isso não vai acontecer porque Lula vai participar da campanha de Lindbergh", disse Garotinho.
Garotinho sonha até com o deputado federal Romário (PSB), presidente estadual da sigla, na sua chapa como candidato a vice-governador –ainda que o ex-jogador seja no momento o nome da sigla na disputa ao Senado. "Já pensou eu com o Romário de vice? Ia fazer gol em muita gente", diz.
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