Fonte: Jornal 247
Durou 15 minutos a ocupação policial em 15 comunidades no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação teve início às 5 horas deste domingo 30 não registrou nenhum tiro nem resistência. Apesar de a secretaria já noticiar o local como ocupado por cerca de mil policiais, a ação continua. Houve ajuda de 13 blindados da Marinha e um do Bope.
Desde o dia 21, a Polícia Militar, especialmente os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), vem implantando ações não só no complexo de favelas, mas também em comunidades direta ou indiretamente ligadas à Maré.
Ao longo deste período, cerca de 60 pessoas foram presas suspeitas de ligação com o tráfico. Armas, munições e drogas foram apreendidas e casas, revistadas. Na noite de sexta-feira 28, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza e legitima o deslocamento de tropas das Forças Armadas para o complexo de favelas, a fim de ajudar na garantia da segurança e da ordem nas comunidades até que as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) sejam instaladas no complexo.
A instalação das UPPs na Maré ocorrerá, segundo o governador Sérgio Cabral, a partir do segundo semestre deste ano. O decreto será publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira (31). As Forças Armadas deverão permanecer na Maré até 31 de julho – embora o decreto abra a possibilidade de ampliação desse prazo.
Nos últimos dias, houve tranquilidade nas 16 favelas do Complexo da Maré, apesar de os moradores estarem ansiosos na expectativa da ocupação. Praticamente todas as entradas e saídas do Complexo da Maré já estavam ocupadas estrategicamente por viaturas da Polícia Militar para impedir, ou tentar interceptar, a entrada e a saída de armas e drogas.
Com informações da Agência Brasil
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