DR PAULO CESAR BUSCA SOLUÇÃO PARA COMBATE A POLUIÇÃO AMBIENTAL






               A Região dos Lagos padece com o acúmulo de lixo tanto na costa marítima, como em rios e lagoas estratégicas para a economia local. Ano passado, em uma única ação, moradores de Araruama retiraram da Lagoa que leva o mesmo nome, uma tonelada de lixo. No último mês, um mergulhador da região em meia hora de mergulho, retirou duzentos e oitenta pneus do fundo da mesma lagoa.

              No oceano Pacífico uma verdadeira ilha de resíduos plásticos é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de mil quilômetros de extensão e cem milhões de toneladas de plástico de todos os tipos. Segundo cientistas, a mancha de lixo - ou sopa plástica - tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos. 


                 Preocupado com a questão o Deputado Federal, Dr. Paulo César conseguiu aprovar na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3.894 de 2012. A proposta fornece incentivos para fomentar a produção nacional de resinas plásticas biodegradáveis. “É uma medida importantíssima para que a gente consiga atacar o problema na base, não dá prá simplesmente banir o plástico no planeta, temos que pensar a sustentabilidade com os pés no chão”, disse o parlamentar federal, único representante da Região dos Lagos.


                      Para o Doutor que também é um militante incansável na defesa do meio ambiente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei que ainda não pegou e “qualquer proposta como isentar a cadeia de impostos como PIS e COFINS pode representar importante incentivo para atender a essência da PNRS que é reduzir, reciclar e reutilizar”. 


       De acordo com Presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Miguel Bahiense Neto, o relatório do parlamentar torna o Projeto ainda mais importante. “A grande sabedoria do relator foi dar continuidade aos incentivos previstos na proposta original sem prejudicar a indústria dos plásticos, extremamente importante para a economia nacional”, disse Bahiense, ao citar o setor de plásticos produzidos a partir de combustíveis renováveis como o de plásticos fabricados a partir do polietireno da cana de açúcar. Segundo Dr. Paulo César, tentar simplesmente acabar com quatorze milhões de sacolas plásticas que hoje são distribuídas nos estabelecimentos comerciais sem oferecer alternativas é a mesma coisa que incentivar a destruição do meio ambiente.

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