Fonte: Jornal Rio 247
O ministro da pesca, Marcelo Crivella (PRB), afirmou que petistas e peemedebistas no Estado "se detestam". Durante entrevista onde confirmou que deverá se candidatar ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de outubro, o ministro declarou que "O problema não é que o PT e o PMDB do Rio não se entendam. O problema é que eles se detestam". Crivella também negou qualquer possibilidade de ter a presidente Dilma Rousseff (PT) presente em seu palanque durante o período eleitoral.
Em entrevista para O Globo, Crivella negou que poderia desistir de lançar chapa própria para apoiar o senador Lindbergh Farias (PT) no primeiro turno. O bispo licenciado pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) também criticou o governador carioca, Sérgio Cabral (PMDB), e o vice, Luiz Fernando Pezã o (PMDB), que pretende se candidatar como sucessor de Cabral.
"A rejeição [à Cabral e à Pezão] vem de diversos fatores e sucessivas e crescentes denúncias no aspecto moral. Hoje, no Rio, se espera o fim do atual governo com mais ansiedade do que a Copa", ironizou, remetendo às manifestações que ocorreram pelo Brasil em 2013, as quais tiveram Cabral como um dos alvos. Desde a crise política instaurada no Palácio Guanabara pelos protestos, a imagem do governador carioca ficou desgastada frente à população.
Apesar de criticar o governador, o partido de Crivella faz parte da administração do peemedebista e do prefeito Eduardo Paes (PMDB). Já a indicação de Wagner Montes para a secretaria Especial de Abastecimento e Segurança Alimentar da cidade do Rio de Janeiro, foi ignorada por Crivella. "Na prefeitura, o PRB desenvolve o Cimento Social com excelentes resultados. Não vejo porque interromper um programa que trás tantos benefícios para a população", afirmou o ministro.
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