INCÊNDIO ATINGE BARRACÕES DE ESCOLA DE SAMBA DO GRUPO DE ACESSO, CORTINA DE FUMAÇA ENCOBRE O CÉU DA ZONA PORTUÁRIA


Um dos barracões atingidos pelo incêndio na tarde desta quarta-feira na Zona Portuária
Foto: Fabio Rossi / O Globo



Um dos barracões atingidos pelo incêndio na tarde desta quarta-feira na Zona PortuáriaFABIO ROSSI / O GLOBO
RIO — Um incêndio de grandes proporções atinge pelo menos três barracões de escolas de samba do Grupo de Acesso do carnaval carioca, na tarde desta quarta-feira. As agremiações prejudicadas, de acordo as primeiras informações, são Flor da Mina, Alegria da Zona Sul e Porto da Pedra. Os galpões ficam na Via Trilhos, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio.

A densa cortina de fumaça negra, que se alastra pelo céu da região, chama a atenção de motoristas que passam pela Avenida Rodrigues Alves e pelo Elevado da Perimetral. Alguns motoristas curiosos reduzem a velocidade para tentar ver as chamas e estão provocando congestionamento no entorno.Bombeiros do Quartel Central tentam combater o fogo, usando um caminhão-pipa. Aparentemente, as chamas já estão controladas, mas ainda há muita fumaça no local. Ainda não há informações sobre feridos. Explosões de botijões de gás puderam ser ouvidas durante o incêndio. As chamas se propagaram rapidamente por causa do material altamente inflamável.
Em fevereiro de 2011, o barracão da Alegria da Zona Sul também foi atingido por chamas. Seis alas completas, com suas 360 fantasias e quatro esculturas, foram queimadas no incêndio, que destruiu parte do barracão e da estrutura administrativa da agremiação. A escola, com origem nas comunidades do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, subiu em 2010 para o Grupo de Acesso A — a segunda divisão das escolas de sambas. Na época, o prejuízo foi estimado em R$ 250 mil.
Na semana seguinte, houve outro incêndio, desta vez na Cidade do Samba. Foram atingidas as agremiações Portela, União da Ilha e Grande Rio, todas do Grupo Especial. A escola de Caxias foi a que mais sofreu com as chamas. Elas não foram julgadas, e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) decidiu na época que não haveria rebaixamento neste ano.
O GLOBO

 

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