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A SÉTIMA ARTE USADA PARA MUDAR A REALIDADE SOCIAL: ESCOLA LIVRE DE CINEMA DE NOVA IGUAÇU, AGORA COM SEDE EM AUSTIN , OFERECEM CURSOS QUE ENSINAM A TÉCNICA DE FILMAR E ESTIMULAM JOVENS A TRABALHAR POR SEUS DIREITOS



Rio -  Depois de um recesso de nove meses, a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu está de volta. No início do mês, a instituição reiniciou oficialmente os trabalhos, agora em novo endereço, em Austin, e com novos projetos sendo desenvolvido com mais de 500 jovens e crianças da região.
São várias atividades que vão além do cinema, como as oficinas de hip-hop, de grafite, de videoarte e de cineclube. Há ainda o Cinema em Sala de Aula, apresentação de clipes ativistas, o Ensaio Caravana do Passinho e orientação social. “Pretendo ser uma grande artista”, diz Larissa dos Santos, 17 anos, que participa da aula de grafite.
Na sala de videoarte da Escola de Cinema, Iohanna Santos, de 15 anos, e Adrielly Ramos, de 11, acompanham uma aula do professor Diego Bion | Foto: Hélvio Lessa / Agência O Dia
Na sala de videoarte da Escola de Cinema, Iohanna Santos, de 15 anos, e Adrielly Ramos, de 11, acompanham uma aula do professor Diego Bion | Foto: Hélvio Lessa / Agência O Dia
A gestão da escola agora é feita através de parcerias. Para isso, foi formado um conselho gestor. Além de representantes da ONG Avenida Brasil, idealizadora do projeto, foram convidados para o conselho membros do Cineclube Mate com Angu, de Duque Caxias, do Laboratório Cultural, que já atuava em Austin, jovens do Mais Educação, e do Cineclube Buraco do Getúlio, de Nova Iguaçu.
A UFF, através da Faculdade de Cinema, já era parceira. Os recursos continuam vindo do patrocínio da Petrobras e da Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
O professor Marcus Vinícius Faustini explica que seis anos em Miguel Couto foram oferecidas várias alternativas de cursos. E que a mudança de bairro representa um novo desafio.
Austin foi escolhido porque a situação social no bairro é mais complexa que a de Miguel Couto. “Queremos ver como uma escola de cinema pode contribuir. Crianças e jovens estão sendo convocados para, através do cinema,mudar a realidade do seu entorno”, diz Faustini.
Nessa nova fase, a escola vai oferecer como novidade aulas videoarte para alunos de 9 a 14 anos. O Mate com Angu vai coordenar a oficina para que jovens filmem seu bairro. E a UFF, as aulas de audiovisual para educadores aprenderem a usar o cinema na sala de aula. 
O DIA

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