Responsável pela revisão da Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski informou nesta terça-feira aos colegas que seu parecer está pronto. Com isso, o Julgamento poderá começar na data prevista




Com a apresentação do parecer, Lewandowski garante que cronograma aprovado pelo Supremo será mantido

Fonte: Congresso em Foco.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski liberou nesta terça-feira (26) seu relatório revisor da Ação Penal 470, o processo do mensalão do PT. Com a entrega do relatório, fica confirmado para agosto o início do julgamento do caso, que envolve 38 pessoas e deve durar o mês inteiro. 
Joaquim Barbosa, o relator da ação, entregou seu relatório em dezembro do ano passado.
Lewandowski comunicou hoje ao relator e ao presidente do STF, Carlos Ayres Britto, que seu parecer como relator revisor do processo está pronto. Em ofício encaminhado aos dois, ele afirmou que, desta maneira, será possível o cumprimento do cronograma estabelecido pela corte em 6 de junho. Os ministros decidiram que o julgamento começará em 1º de agosto. A proposta, aprovada por unanimidade, foi elaborada pelo decano do Supremo, ministro Celso de Mello.
Edição extra
No entanto, para começar em 1º de agosto, será preciso publicar uma edição extra do Diário da Justiça. Isso porque o Regimento interno do Supremo prevê a necessidade de antecedência de 24 horas para a divulgação e outras 48 horas para que as partes possam tomar ciência do julgamento. Caso tivesse sido entregue ontem, a informação seria publicada hoje e a análise começaria na data prevista.
Cada advogado, segundo o cronograma aprovado, terá uma hora para apresentar seus argumentos. Na sexta-feira (3 de agosto), não haverá sessão. A partir de segunda-feira (6 de agosto), as sessões serão diárias – de segunda a sexta-feira –, com cinco sustentações orais por dia. Cada sessão terá cinco horas de duração. Após as sustentações orais, a expectativa é que os votos comecem a ser proferidos em 15 de agosto.
A votação começa com Barbosa, que será seguido pelo relator revisor, Ricardo Lewandowski. Depois, os ministros votam por ordem de tempo na corte, do mais novo para o mais antigo, terminando com o voto do presidente do STF. A sequência inicia-se, então,  com a ministra Rosa Weber, seguida de Luiz Fux, José Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto.

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