Gilmar Mendes e o rebaixamento do Supremo


Houve um temo que o Supremo Tribunal Federal parecia ser a esperança última da nação, com a deterioração da classe política brasileira, a maioria silenciosa depositava sua esperança nos frios, sábios e imparciais ministros da Suprema Corte. Foi assim com o reconhecimento do união gay, da política de cotas e sobre a legalidade da marcha da maconha, muitas das quais, eu tive grandes divergências, mas sigo a filosofia do Dr.Ulisses: ” Decisão do STF não se discute, se cumpre”.
Nota á margem: Claro que se discute, o que este senhor diz é que o Supremo não se deve pautar a partir de interesses políticos, deve ser a última saída da iluminar algum questão e que, por isso, suas decisões devem ser cumpridas, são os garantidores da constituição.
Muitos acreditavam que o STF poderiam ajudar o país a superar a mediocridade política, mas o processo ocorre me direção oposta. Em vez da política ser moralizada pelo tribunal, este é que vem sendo desmoralizado pela política, alguns ministros andam descendo de sua vestais togas e se sujando na mais podre política e na deterioração moral, abaixo com alguns exemplos.
Ricardo Lewandovisky, o revisor do mensalão, parece não se preocupar em dar explicações sobre o seu atraso em apresentar o voto, embora vários setores da sociedade clamem pelo julgamento desse processo, que já se arrasta desde 2005.
José Antonio Dias Toffoli, o ministro mais jovem da corte, foi também advogado-geral da União, assessor jurídico da Casa Civil e já trabalhou para o PT ( mais algum motivo para ele se declarar impedido?)
Joaquim Barbosa, o relator do mensalão, teve uma atuação implacável no processo que apresentou a denúncia, mas viu seu tamanho diminuir ao se envolver em brigas com Cezar Peluzo, ex-presidente do STF, por questões banais.
Cezar Peluzo, além de se envolver nas discussões já relatadas, teve um postura corporativista, ao brigar por aumentos irreais e enfrentar a ministra Eliana Calmon, quando esta era corregedora do CNJ, que buscava moralizar a Justiça.
Agora, temos aquele que mais luta para diminuir o tamanho da Corte: Gilmar Mendes. Apesar do notório conservadorismo e de seu comportamento midiático, não é disso que nascem as críticas ao juiz. Ele atua abertamente contra o governo, agora, acusou o ex-presidente Lula de tê-lo pressionado a atuar a favor do PT, no julgamento do mensalão, ameaçando com um suposto controle político da morna CPI do Cachoeira
Gilmar denunciou tudo a revista Veja e fez surgir uma enorme guerra.
É inimaginável que o STF se envolva nessas questões políticas, se busca nos ministros, pessoas retas, honestas e imparciais. Mas esse é um processo já acontecido, o STF já se pautou pela mais imoral política. Torcer para isso mude.

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