'Em Cuba não vai haver reforma política', diz supervisor do governo

                 
Respondendo às críticas do Papa Bento XVI sobre o sistema político de Cuba, um representante do alto escalão do governo da ilha disse, nesta terça-feira, que o país continuará socialista, e que não haverá nenhuma reforma política. O vice-presidente do Conselho de Ministros, Marino Murillo, explicou que somente ocorrerão adaptações no modelo econômico.

"Em Cuba não vai haver reforma política. Estamos falando da atualização do modelo econômico cubano que faça com que nosso socialismo seja sustentável", disse ele, que supervisiona as reformas impulsionadas pelo governo.

O pontífice, entre outras críticas, defendeu uma sociedade aberta e renovada na missa que rezou na segunda-feira, já em solo cubano, onde ficará até quarta.

"Saibam os que estão perto ou longe que eu confiei à mãe de Deus o futuro de sua pátria, avançando por caminhos de renovação e esperança, para o bem maior de todos os cubanos", afirmou Bento XVI em momento da celebração.

Murillo ainda lembrou que o plano de cerca de 300 reformas do governo de Raúl Casto tende a fugir um pouco do modelo rígido do perfil soviético, no entanto, ele reafirmou que o ideário marxista no país é inflexíve

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