A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF RECEBE LIDERANÇAS PCdoB ANTES DE ANUNCIAR REFORMA MINISTERIAL
Foto: Convenção do PCdoB, para divulgação de apoiar a então candidata a reeleição da Presidente Dilma Rousseff.
Após se
reunir com o PMDB, principal partido da base aliada, a presidenta Dilma
Rousseff recebe nesta noite (21), no Palácio da Alvorada, lideranças do PCdoB,
a fim de dar continuidade às discussões sobre a reforma administrativa. Além de
parlamentares, o encontro conta co. m a presença do ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, que também é do partido.
Participam
da reunião a deputada Jandira Feghali (RJ) e a senadora Vanessa Grazziotin
(AM), respectivamente líderes do partido na Câmara e no Senado. Ex-ministro do
Esporte, o deputado Orlando Silva (SP) também foi convidado para a reunião no
Alvorada.
Às vésperas
de anunciar a reforma administrativa, a presidenta tem promovido encontros com
diferentes partidos, de modo a definir a participação de cada um no novo
ministério, que terá dez pastas a menos.
Nesta
segunda-feira, ela se encontrou com parte da cúpula do PMDB. Pela manhã, ao se
reunir reservadamente com o vice-presidente Michel Temer, Dilma ouviu que o
vice não faria indicações em nome do PMDB para a nova equipe. Ela também foi
aconselhada a ouvir outras lideranças do partido. No início da tarde, recebeu o
presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, e o líder do PMDB no Senado,
Eunício Oliveira (CE).
Antes da
reunião com o PCdoB, a presidenta voltou a conversar com Temer na residência
oficial, dessa vez por cerca de 30 minutos. Quando foi novamente chamado por
Dilma, ele deixou o gabinete, no Palácio do Planalto, informando que "as
conversas ainda estão caminhando". "Estamos conversando ainda",
afirmou o vice-presidente, pedindo aos jornalistas "mais um
tempinho".
O partido
também promove conversas separadas entre seus correligionários. Antes do
encontro com Dilma, Renan Calheiros e Eunício Oliveira almoçaram juntos. Já
Michel Temer almoçou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após
o almoço, Cunha disse que derrubar o veto presidencial ao
reajuste dos servidores no Judiciário seria "colocar mais gasolina na
fogueira".
No mês
passado, o governo anunciou que cortaria dez dos 39 ministérios existentes.
Além da extinção ou fusão de pastas, o governo promete cortar cerca de mil
cargos em comissão.
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